O governo do Distrito Federal deve cancelar a inclusão do nome do soldado PM João Dias entre os 2.800 integrantes da Polícia Militar que foram promovidos nesta terça-feira por decisão do governador Agnelo Queiroz (PT).
A informação foi confirmada pelo secretário de Governo, Paulo Tadeu, nesta manhã. O PM foi o delator do esquema de corrupção que derrubou o ex-ministro do Esporte Orlando Silva e também fez acusacões não comprovadas contra o governador, Paulo Tadeu e a outros autoridades.
É ainda suspeito de enriquecimento ilícito (mora em uma mansão e tem uma frota de carrões, como um esportivo Camaro) e também por agressões. Preso em abril de 2011, ele é suspeito de desviar R$ 2 milhões do programa Segundo Tempo por meio de ONGs de sua propriedade.
O Secretário Paulo Tadeu e toda a cúpula do governo do DF ficaram perplexos com a promoção do PM, que está afastado e responde a duas sindicâncias por indisciplina.
Além disso, foi autuado com base no Código Militar por agressão após ter invadido o Palácio do Buriti, em dezembro.
Fonte da PM justifica a promoção a cabo pelo critério de "antiguidade". O governador Agnelo Queiroz e o secretário Paulo Tadeu agora querem saber quem foi o responsável pela molecagem de incluir o nome de João Dias entre os promovidos, com o objetivo claro de desafiar o governo, desmoralizar a PM e desrespeitar as leis e os códigos diciplinares!
Esta história está mal contadíssima: PM milionário, empresário, ameaça todo mundo, bate e esperneia, demite ministro e governador, anda barbado, e ninguém consegue detê-lo?
Está claríssimo que tem muito mais por detrás disto! Ou tôu errado?
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