Onde chegava, Ibrahim Sued chamava atenção! Todo mundo queria estar ao lado do colunista mais importante do Brasil. Fosse nas requintadas festas de São Paulo ou nos salões do Copacabana Palace. E mesmo no plenário do Câmara, onde foi prestigiar uma visita do príncipe Dom Pedro de Orleáns e Bragança, um de seus muitos amigos.
Filho de humildes imigrantes árabes, Ibrahim nasceu no bairro de Botafogo, no Rio. Após concluir o curso ginasial, foi trabalhar como fotógrafo free-lancer, em 1946. Aí começa sua trajetória como jornalista, que só veio terminar cinco décadas depois, com sua morte.
Ele fez uma foto do momento em que o líder da UDN, Octávio Mangabeira, cumprimentava o ex-comandante das tropas aliadas durante a Segunda Guerra Mundial, Dwigth Eisenhower onde, por ilusão de ótica, ficava a impressão de que o deputado baiano beijava a mão do general americano.O Globo publicou na primeira página.
Meses depois, Ibhaim passava a escrever e assinar uma coluna diária no jornal dos Marinho. Com Sued, o colunismo ganhava novo formato. Deixava de noticiar somente as fofocas e passava às notas de maior conteúdo informativo. Gerou o maior frisson na sociedade carioca ao lançar a lista das 10 mulheres mais belas, mais elegantes.
Meses depois, Ibhaim passava a escrever e assinar uma coluna diária no jornal dos Marinho. Com Sued, o colunismo ganhava novo formato. Deixava de noticiar somente as fofocas e passava às notas de maior conteúdo informativo. Gerou o maior frisson na sociedade carioca ao lançar a lista das 10 mulheres mais belas, mais elegantes.
Ele enchia as notas de glamour, notícia e malícia. Não é por outra razão que até hoje muitos profissionais de imprensa se inspiram em seu estilo, seja no jornal impresso ou na TV. Pela coluna do Ibrahim desfilaram as mais famosas personalidades do Brasil e do mundo. Reis e rainhas, políticos e empresários, esportistas, artistas e todo tipo de gente famosa passaram pelas 15 mil edições que ele fez entre 1946 e 1995.
As socialites, ele chamava de locomotivas ou dondocas. As loirinhas ricas, de cocadinhas. E os inimigos, de buzuntas. Ibrahim revelava segredos quase diariamente e lançou vários bordões, ente eles: em sociedade tudo se sabe!
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