No rastro da realização da cúpula do meio ambiente (Rio+20), no Rio de Janeiro, as companhias aéreas Azul e Gol realizam, nesta terça-feira (19), voos experimentais com dois tipos diferentes de biocombustíveis.
Ambos os voos, reservados para convidados, têm como destino o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. O voo da Gol sairá do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, e o da Azul partirá do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, no interior do Estado.
O combustível renovável usado pela Azul é feito à base de cana-de-açúcar e foi criado pela empresa Amyris. O projeto "Azul+Verde" foi desenvolvido, ainda, em parceria com a fabricante de motores de aviação GE e a Embraer.
Segundo a Azul, o bioquerosene para jatos desenvolvido pela Amyris oferece desempenho equivalente ao dos combustíveis convencionais.
O diretor de relações institucionais da Azul, Adalberto Febeliano, diz que, por ter propriedades semelhantes às do querosene de aviação, o biocombustível não exigiu nenhuma adaptação especial no motor da aeronave. Como o biocombustível ainda é recente e a produção não é feita em grande escala, a aeronave é a abastecida com 50% de biocombustível e 50% de combustível tradicional.
“Ainda que não exista um ganho em termos de redução de custos, há um enorme ganho em relação ao meio ambiente", afirma Gianfranco Beting, diretor de comunicação da Azul. Segundo a Azul, o uso do biocombustível reduz em até 82% a emissão de dióxido de carbono na atmosfera.
Com o tempo, a empresa prevê que os custos sejam reduzidos, o que permitirá que o biocombustível seja usado em voos comerciais. Ainda não há data definida para que isso aconteça, mas a Azul espera que seja daqui três a cinco anos. O combustível também precisa, ainda, ser certificado pela ASTM (American Society Testing and Matetials). "Acreditamos na viabilidade econômica do projeto no longo prazo", diz Febeliano.
O bioquerosene usado pela Gol no Boeing 737/800 foi importado da empresa americana UOP, que desenvolve tecnologias de refino de petróleo, processamento de gás, petroquímica e biocombustíveis.
O bicombustível foi produzido a partir de uma mistura de ICO (óleo de milho não comestível proveniente da produção de etanol de milho) e OGR (óleos e gorduras residuais).
Tanto no caso da Gol como da Azul, os motores das aeronaves usadas nos testes são os mesmos presentes nos demais aviões. Segundo as companhias, os biocombustíveis possuem as mesmas especificações dos combustíveis usados normalmente.
De passagem pelo Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, afirmou que é importante que o Brasil garanta uma oferta estável de biocombustível para aviação nos próximos anos. "Se existe um país no mundo que tem condições de usar biocombustível na aviação é o Brasil."
Ambos os voos, reservados para convidados, têm como destino o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. O voo da Gol sairá do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, e o da Azul partirá do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, no interior do Estado.
O combustível renovável usado pela Azul é feito à base de cana-de-açúcar e foi criado pela empresa Amyris. O projeto "Azul+Verde" foi desenvolvido, ainda, em parceria com a fabricante de motores de aviação GE e a Embraer.
Segundo a Azul, o bioquerosene para jatos desenvolvido pela Amyris oferece desempenho equivalente ao dos combustíveis convencionais.
O diretor de relações institucionais da Azul, Adalberto Febeliano, diz que, por ter propriedades semelhantes às do querosene de aviação, o biocombustível não exigiu nenhuma adaptação especial no motor da aeronave. Como o biocombustível ainda é recente e a produção não é feita em grande escala, a aeronave é a abastecida com 50% de biocombustível e 50% de combustível tradicional.
“Ainda que não exista um ganho em termos de redução de custos, há um enorme ganho em relação ao meio ambiente", afirma Gianfranco Beting, diretor de comunicação da Azul. Segundo a Azul, o uso do biocombustível reduz em até 82% a emissão de dióxido de carbono na atmosfera.
Com o tempo, a empresa prevê que os custos sejam reduzidos, o que permitirá que o biocombustível seja usado em voos comerciais. Ainda não há data definida para que isso aconteça, mas a Azul espera que seja daqui três a cinco anos. O combustível também precisa, ainda, ser certificado pela ASTM (American Society Testing and Matetials). "Acreditamos na viabilidade econômica do projeto no longo prazo", diz Febeliano.
O bioquerosene usado pela Gol no Boeing 737/800 foi importado da empresa americana UOP, que desenvolve tecnologias de refino de petróleo, processamento de gás, petroquímica e biocombustíveis.
O bicombustível foi produzido a partir de uma mistura de ICO (óleo de milho não comestível proveniente da produção de etanol de milho) e OGR (óleos e gorduras residuais).
Tanto no caso da Gol como da Azul, os motores das aeronaves usadas nos testes são os mesmos presentes nos demais aviões. Segundo as companhias, os biocombustíveis possuem as mesmas especificações dos combustíveis usados normalmente.
De passagem pelo Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, afirmou que é importante que o Brasil garanta uma oferta estável de biocombustível para aviação nos próximos anos. "Se existe um país no mundo que tem condições de usar biocombustível na aviação é o Brasil."
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