Confirmou-se nesta quinta (17) o caso do presidiário que, atrás das grades, continuou recebendo salário do Senado.
João Paulo Esteves é o personagem cujo nome Arthur Virgílio cobrara de Renan Calheiros que divulgasse. Desceu ao cárcere em 1991. Puxou uma cana de quase cinco anos. Período em que os salários do Senado continuaram pingando em sua conta bancária.
Estava lotado na liderança do ex-PFL, hoje DEM. Era líder o senador ‘demo’ Marco Maciel. Cuidava do ponto do presidiário o irmão dele, Sílvio Esteves, também lotado à época na liderança do então PFL. Sílvio ora falsificava a assinatura do irmão ora levava a lista de frequência à cadeia, para que João Paulo a rubricasse.
Fechando a pantomima, a pseudopresença do preso era atestada por Maria do Socorro Rodrigues, que respondia pela chefia do gabinete de Maciel.
Em 1997, o Senado se deu conta, com sete anos de atraso, que albergara um preso na folha salarial custeada pela Viúva, veneranda e desamparada senhora. Sílvio Esteves, o irmão do presidiário, foi submetido a duas sindicâncias internas. Uma recomendou que fosse suspenso por 90 dias.
Outra concluiu por punição mais adequada: demissão. Primeiro-secretário de então, Ronaldo Cunha Lima (PSDB-PB), optou pela suspensão. Além dos 90 dias de punição, impôs-se a Sílvio Esteves o pagamento de uma multa: 50% do salário dele.
Mais tarde, o TCU condenou-o a repor aos cofres públicos os salários desviados. Coisa de R$ 219 mil.
Quanto à chefe de gabinete Maria do Socorro, arrostou uma multa de R$ 10 mil. E ficou nisso.
Hoje, João Paulo, o ex-preso, é aposentado. Como se nada tivesse acontecido, integra o rol dos felizardos inativos do Senado.
João Paulo Esteves é o personagem cujo nome Arthur Virgílio cobrara de Renan Calheiros que divulgasse. Desceu ao cárcere em 1991. Puxou uma cana de quase cinco anos. Período em que os salários do Senado continuaram pingando em sua conta bancária.
Estava lotado na liderança do ex-PFL, hoje DEM. Era líder o senador ‘demo’ Marco Maciel. Cuidava do ponto do presidiário o irmão dele, Sílvio Esteves, também lotado à época na liderança do então PFL. Sílvio ora falsificava a assinatura do irmão ora levava a lista de frequência à cadeia, para que João Paulo a rubricasse.
Fechando a pantomima, a pseudopresença do preso era atestada por Maria do Socorro Rodrigues, que respondia pela chefia do gabinete de Maciel.
Em 1997, o Senado se deu conta, com sete anos de atraso, que albergara um preso na folha salarial custeada pela Viúva, veneranda e desamparada senhora. Sílvio Esteves, o irmão do presidiário, foi submetido a duas sindicâncias internas. Uma recomendou que fosse suspenso por 90 dias.
Outra concluiu por punição mais adequada: demissão. Primeiro-secretário de então, Ronaldo Cunha Lima (PSDB-PB), optou pela suspensão. Além dos 90 dias de punição, impôs-se a Sílvio Esteves o pagamento de uma multa: 50% do salário dele.
Mais tarde, o TCU condenou-o a repor aos cofres públicos os salários desviados. Coisa de R$ 219 mil.
Quanto à chefe de gabinete Maria do Socorro, arrostou uma multa de R$ 10 mil. E ficou nisso.
Hoje, João Paulo, o ex-preso, é aposentado. Como se nada tivesse acontecido, integra o rol dos felizardos inativos do Senado.
O que mais falta acontecer no Senado para nos mostrar a necessidade da sua completa e inexorável extinção?
Um comentário:
JC, por favor, tire este ladrão daqui. Dá nojo abrir este blog e ver a cara desse canalha.
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