Um acidente doméstico que vitimou o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pode ameaçar o início do julgamento do mensalão, marcado pelo Supremo Tribunal Federal para começar em 1º de agosto.
O procurador-geral terá a incumbência de atuar como acusador dos réus do processo do mensalão, durante cinco horas. Ele levou um tombo no banheiro, fraturando o braço, e o diagnóstico médico recomendaria intervenção cirúrgica.
O diabetes do procurador-geral obrigaria os médicos a procedimentos pré-operatórios que talvez determinem o adiamento do julgamento. Isso é o que se discute no STF e na PGR.
Avalia-se agora se Gurgel pode ser substituído por Raquel Dodge, considerada mais rígida do que ele, no papel constitucional da acusação. Mestre em Direito por Harvard (EUA), ela é a subprocuradora-geral da República, com atuação em matéria criminal e coordenadora da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF.
Atuou na equipe que obteve a condenação dos membros da quadrilha liderada por Hildebrando Pascoal, no Acre, e na Operação Caixa de Pandora, que levou à prisão e à destituição o ex-governador do DF José Robeto Arruda, no mensalão do DEM.
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