O juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Goiânia (GO), Jeronymo Pedro Villas Boas, mandou anular a primeira união estável reconhecida entre homossexuais realizada em Goiás, entre o estudante Odílio Torres e o jornalista Leo Mendes, mesmo após a decisão do Supremo Tribunal Federal que reconheceu a união entre casais do mesmo sexo como entidade familiar.
Segundo o magistrado, o Supremo "modificou" a Consituição, que aponta como núcleo familiar apenas a união entre homem e mulher. "Na minha compreensão, o Supremo mudou a Constituição.
Apenas o Congresso tem competência para isso. O Brasil reconhece como núcleo familiar homem e mulher", explicou. O juiz determinou ainda que todos os cartórios de Goiânia não realizem qualquer contrato de união entre pessoas do mesmo sexo.
O jornalista e o estudante devem encaminhar nesta segunda (20), uma série de reclamações contra a medida junto a órgãos de Justiça. Eles consideram que a decisão do magistrado foi discriminatória!
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