O jornal Gazeta de Alagoas denunciou nesta segunda (21) a farra na venda de lotes da reforma agrária em Alagoas.
A equipe da reportagem entregou pacotes de cédulas no valor de R$ 25 mil e adquiriu 7 hectares de terra do assentamento Dom Hélder Câmara, na zona rural de Murici.
A negociação foi iniciada pela Usina Santa Clotilde, que chamou o jornal para constatar o esquema e pagou pela compra para denunciá-lo.
Na véspera de finalizar a transação irregular, profissionais das duas empresas formalizaram uma denúncia-crime na Polícia Federal, avisando da compra do lote que aconteceria no dia seguinte e do pagamento de propina a um funcionário do Incra.
Para ter o nome oficializado como dono do lote, a negociação inclui o pagamento de uma comissão de R$ 3 mil, repartida em R$ 1,5 mil para o funcionário do Incra e R$ 1,5 mil para o presidente da associação.
Se a propina for maior, o prazo para oficializar a mudança no Incra cai drasticamente
Um comentário:
Não precisa ir tão longe assim caro JC, aqui mesmo em Tremembé tem as falcatruas de vendas de lotes da invasão Fazenda Conquista, que não vai demorar para virar um favelão. Os invasores já foram para outras paragens fazer o mesmo. Dá-lhe petistas sem caráter.
Postar um comentário