Alcançado em 2007 pela Operação Furacão, o ministro Paulo Medina foi afastado de suas funções na época. Perdeu a obrigação de comparecer ao gabinete, não o direito de manusear mensalmente o contracheque.
Munida dos relatórios da PF, a Procuradoria denunciou-o por venda de sentença à máfia do jogo carioca. Levada ao STF, a denúncia foi aceita. O magistrado tornou-se réu. E o processo segue o seu curso.
Na esfera administrativa, coube ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) analisar a situação funcional do réu.Decidiu-se impor a ele os rigores da pena máxima prevista para casos do gênero: aposentadoria.
A decisão foi formalizada nesta segunda, em ato publicado no ‘Diário Oficial da União’.
Na prática, Medina encontrava-se aposentado há tempos. Agora, aposentou-se da aposentadoria.
Uma coisa não mudou. Continuará apalpando vencimentos integrais. Mais de R$ 25 mil mensais.
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