Edemar Cid Ferreira |
O juiz Régis Bondestino, da 1ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, acolheu recomendação da promotoria e destituiu o fiel depositário da massa falida do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira, que responde a diversos processos e que recentemente foi despejado de sua espetacular mansão em São Paulo.
Vânio Aguiar, o fiel depositário, foi acusado pela promotora Sandra Rodrigues de permitir o acesso de exatas 251 pessoas à mansão, grande parte curiosos, sem qualquer controle, e até de consumir os vinhos da conhecida adega reunida pelo ex-milionário.
A mansão, seus móveis e utensílios, dezenas de obras de arte e a adega integram a massa falida e devem ir a leilão para ressarcir vítimas do "tombo" atribuído a Edemar Cid Ferreira, que era dono do Banco Santos, cuja liquidação foi decretada pelo Banco Central em novembro de 2004.
Em março de 2005, a intervenção foi transformada em liquidação extrajudicial e, em setembro daquele mesmo ano, foi decretada a falência da instituição. Edemar foi condenado, em primeira instância, a 21 anos de prisão por gestão fraudulenta, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
A denúncia os acusou de formar quadrilha para lavar dinheiro de crimes financeiros mediante compra de obras de arte. Ele responde ao processo em liberdade, após longo período preso.
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