Freguês de carteirinha do noticiário negativo, o Ministério da Educação volta às manchetes de ponta-cabeça.
Técnicos da pasta descobriram que uma publicação distribuída a alunos de escolas rurais contém erros primários. Há frases que inconclusas, contas aritméticas com resultados errados e uma penca de problemas de revisão.
Entre todos os vexames, o mais constrangedor é uma conta aritmética. Na peça do MEC, 10 – 7 = 4. O erro foi reproduzido em 200 mil exemplares de uma coleção de 35 volumes. Custou à Viúva, veneranda e desprotegida senhora, R$ 14 milhões.
O descalabro foi produzido na Secad (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade). O MEC encomendou à CGU (Controladoria-Geral da República) uma sindicância. Deseja-se identificar os responsáveis pelo flagelo.
Foi ao olho da rua, a pedido, André Lazaro. Era chefe da Secad. Hoje, respondia pela secretaria executiva da pasta dos Direitos Humanos.
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