O encontro do presidente João Figueiredo com o engenheiro Enzo Debernardi, chefe da delegação paraguaia para assuntos da hidrelétrica de Itaipu.
Alguns historiadores afirmam que a construção da hidrelétrica de Itaipu não decorreu unicamente da função de gerar energia. Foi solução para amenizar uma situação histórica mal resolvida desde a época colonial, quando brasileiros e paraguaios discutiam litígio de fronteira.
Alguns historiadores afirmam que a construção da hidrelétrica de Itaipu não decorreu unicamente da função de gerar energia. Foi solução para amenizar uma situação histórica mal resolvida desde a época colonial, quando brasileiros e paraguaios discutiam litígio de fronteira.
Muitos dizem que a Guerra do Paraguai, no fim do século dezenove, aumentou ainda mais a tensão entre os dois países. Assim que tomou posse, em 1960, o presidente Juscelino Kubitschek e o marechal Stroessner começaram a ameninar as tensões entre os dois países. Mas durante o regime dos militares no Brasil, a usina de Itaipu foi projetada, tocada e inaugurada.
Essa foto, foi feita no Palácio do Planalto, em Brasília, quando o general Figueiredo recebeu os paraguaios que vinham definir os detalhes finais sobre a proporção que caberia a cada um dos lados. Justamente naquele dia, um jornal – não recordo se do Rio ou de São Paulo – publicou uma reportagem na qual um burocrata do governo brasileiro fazia uma pergunta que viria reacender a crise: - O que seria do Paraguai se não houvesse Itaipu?
Só mesmo o bom senso do engenheiro Enzo Debernardi não permitiu novos problemas. Pelo menos daquela vez.
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