O Congresso converteu-se na tarde desta terça (18) em palco para dois trapezistas. O ministro Orlando Silva equilibra-se na Câmara; o PM João Dias, no Senado.
O mandachuva da pasta dos Esportes é inquirido em sessão pública. O detrator dele fala à oposição, a portas fechadas. Deputados que ouviam o ministro sob holofotes juntaram-se aos senadores que escutam o policial denunciante entre quatro paredes.
Iniciado há pouco, o depoimento do ministro segue o script da entrevista da véspera. Ele desqualifica o acusador e nega ter apalpado propina. Resta saber se, na arguição fechada, João Dias proverá aos oposicionistas dados capazes de converter desconversa em conversa séria.
O algoz de Orlando Silva foi ao Senado depois de faltar, pela manhã, a um depoimento na Policia Federal. Intimado, João Dias, alegou problemas de saúde. E a inquirição teve de ser adiada para quinta (20). Para que o espetáculo do Congresso valha o ingresso, um dos trapezistas tem de se estabacar no solo.
Ou isso ou a pantomima!
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