Conversas sem monitoração nunca mais! |
Com intuito de combater as organizações criminosas comandadas de dentro dos presídios, como o Primeiro Comando da Capital (PCC), o Ministério da Justiça enviou ao estado de São Paulo um aparelho para bloqueio de celulares.
A maleta de interceptação, chamada GI-2, identifica com precisão o número do aparelho e o chip. O aparelho, testado recentemente no complexo penitenciário de Salvador, onde tem 6 mil detentos, detectou 1,5 mil celulares em posse dos presos.
Os celulares foram bloqueados e recolhidos. Para o diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Augusto Rossini, o fato não é casual e confirma análises de inteligência que apontam o uso de celular em presídio como fator alimentador de violência nas ruas. "Oferecemos ao governo paulista e, pela eficiência do aparelho, temos certeza de que a ideia será adotada", afirmou.
Trata-se de uma medida muito boa, que certamente irá ajudar e muito no combate à violência que preocupa a população, não é? No entanto, gostaria ainda de sugerir que se restringissem ao mínimo indispensável e legal, as visitas de familiares e advogados aos detentos e que estas, ocorram em sistemas de parlatório como se vê nos filmes americanos, medida esta que, com toda a certeza, acabaria com o nhém-nhém-nhém que hoje o preso faz ao visitante, que repassa para a bandidagem.
Por parlatório defina-se como um local onde presos e visitantes só tem contato, através de um telefone, regulado para forçar a troca de palavras em altitude acima do audível normal, e com todas as palavras gravadas, ipsys literis, à disposição da justiça!
Aí sim, eu voltaria a crer na possibilidade de se acabar com comunicações indevidas entre preso e visitantes, que se incumbem, atualmente, de espalhar as determinações para a quadrilha!
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