Teste vai ser feito dentro de algumas semanas, em um percurso que vai da Inglaterra até a Escócia
Voo comercial comum
Com o desenvolvimento da tecnologia, vários aparelhos eletrônicos que
precisavam de “ajuda” humana já funcionam sozinhos. Por conta disso,
grandes projetos desse gênero estão sendo desenvolvidos, como é o caso
do avião que transporta passageiros sem nenhum piloto dentro da cabine.
É lógico que a aeronave não fica no céu sem nenhum tipo de comando, pois
um controlador (ou piloto) fica no chão com uma mesa de operação que
controla o avião. Desse modo, é possível se comunicar com as torres de
comando, continuar no trajeto definido e desviar de outros voos.
Esse tipo de avião já é usado pelas forças armadas norte-americanas, mas
só em zonas de grandes conflitos e para reconhecimento. Agora, um teste
— marcado para daqui algumas semanas, sem uma data específica — vai da
Inglaterra para a Escócia para definir se é seguro fazer a mesma coisa
transportando passageiros.
Para garantir a segurança no grande teste, pequenos experimentos estão
sendo feitos pela equipe de pesquisadores responsável pelo projeto.
Neles, o avião é controlado por pequenas distâncias, de forma que seja
estabelecido um parâmetro de segurança — o processo é bem parecido com o
que a Google realiza com os seus carros autônomos.
O projeto está sendo conduzido sob a supervisão do governo britânico e
os resultados já foram avaliados pela ASTRAEA — sigla em inglês para
“Autonomous Systems Technology Related Airbone Evaluation and
Assessment”. Além disso, também há o apoio de diversas empresas, como a
BAE System, Cassidian e Rolls-Roice.
Avião não tripulado da Marinhas dos EUA
Na prática, voos sem a presença do piloto podem mudar a maneira como a
aviação é conduzida atualmente. Em primeiro lugar, as aeronaves poderiam
ter espaço para mais passageiros e abrigar uma quantidade de aparelhos
tecnológicos bem maior — o que facilitaria o funcionamento do veículo ou
deixar a viagem das pessoas mais confortável, por exemplo.
Além disso, os pilotos poderiam trabalhar de uma maneira muito mais
dinâmica. Com isso, as trajetórias de voo poderiam ser mais seguras e os
aviões poderiam passar com menos perigo por lugares difíceis para quem
conduz a aeronave, como em tempestades e locais com forte neblina.
Contudo, todas essas melhorias dependem do teste que vai ser realizado
em breve, pois ele vai testar a comunicação entre a nave e o
controlador, assim como o tempo de resposta dos comandos. Vamos torcer
para que tudo dê certo, não é?
Um comentário:
Eu vou torcer para que tudo de errado para onde vão o emprego dos pilotos , comissários?etc.
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