Os corpos de 17 militares mortos no terremoto do último dia 12 no Haiti chegaram ontem (21) a Brasília, transportados em aeronave C-130 Hércules, da Força Aérea Brasileira.
O avião fez um pouso técnico em Manaus para completar os trabalhos de medicina legal que não puderam ser executados no Haiti, em relação à conservação dos corpos. É de se estranhar esta providência, uma vez que o Brasil enviou uma equipe de legistas para o Haiti, para fazer o quê? Se não levaram seus materiais de trabalho, (que certamente incluem produtos químicos para a conservação dos corpos) então foram passear, não é?
Na saída de Porto Príncipe, antes do embarque, foi feita uma homenagem aos militares na base de logística da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah), com toque de silêncio em homenagem às vítimas. Também foram feitas homenagens póstumas na base aérea de Brasília!
Tudo bem mas estou achando bastante estranho a demora em entregar os corpos à seus familiares, em suas cidades de origem, não é mesmo?
Este negócio de homenagem, a família dispensa, querem é velar seu filho na paz de Deus e enterrá-lo conforme os costumes! Brasileiro não se adapta a esta circunstância de deixar mortos insepultos por tanto tempo. É um tremendo e desnecessário desgaste para os familiares e amigos.
Aliás, gostaria de saber porque os restos mortais da Dona Zilda Arns (grande brasileira, à qual presto minhas homenagens!), chegou rápidamente ao Brasil, foi velada, sepultada e até missa de Sétimo Dia já teve, enquanto os militares mortos, ficam sendo enviados daqui prá lá e de lá para cá?
As autoridades NÃO PODEM explorar politicamente, o assunto!
Um comentário:
JC, voce não sabe que entre os iguais existem alguns que são mais iguais que os outros ? por isto houve diferença dos lapsos da chegada dos corpos. Triste, muito triste.
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