Nesta terça (8), Dilma Rousseff deparou-se com uma manifestação ao chegar em seu local de trabalho. Algo como 100 pessoas –entre índios, pequenos agricultores e ativistas— protestavam defronte do Planalto.
Portavam faixas e cartazes contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte. Uma delegação de dez manifestantes foi convidada a entrar no palácio.
O grupo incluía o cacique Raoni, que se pintou para a guerra. Foi recebido por Rogério Sottili, que vem a ser o segundo do ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência), que se encontra na África.
Os visitantes entregaram a Sottili um abaixo-assinado com 500 mil assinaturas de pessoas contrárias à construção de Belo Monte.
Sottili soou compreensivo. Disse que a demanda seria analisada “com carinho”. Aos repórters, afirmou: “Se eles estão reclamando é porque entendem que não foram ouvidos o suficiente”. E ficou nisso.
Numa escala de zero a dez, a hipótese de o governo recuar de Belo Monte é de menos onze. Ao lado de Raoni, o cacique Ireô Caiapó previu um futuro de "briga e morte".
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