Foi só o Deputado Paulinho Pereira da Silva, da Força Sindical dar um coice na Dilma Vana ("...o PT que vá se foder!", lembram-se?), que já lhe foi providenciado um remedinho para ele sossegar o pito, vejam só:
Ela regulamentará o decreto que prevê participação de prepostos dos trabalhadores nos conselhos de administração de empresas estatais.
De resto, para evitar que a receita do pudim desande, planeja-se afastar o diálogo com o baronato sindical dos temas conjunturais.
Ouça-se o que diz o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência), organizador do encontro:
"Essa conversa com as centrais quanto mais for sobre temas mais estratégicos é melhor do que se prender com elementos factuais".
Ele informa que a medida provisória que reajusta a tabela do Imposto de Renda, um "elemento factual", deve ser enviada ao Legislativo antes de sexta.
O governo quer limitar a correção a 4,5%. As centrais pedem mais: entre 5% e 6%. Se remetida ao Congresso antes da conversa, a proposta torna-se fato consumado.
Gilberto Carvalho foi instado a comentar a aproximação da Força Sindical com a oposição na votação do projeto do salário mínimo.
Disse: "Para ser bem sincero não tenho preocupação com isso (o alinhamento com o PSDB), porque a Força nunca foi uma central petista".
Referiu-se especificamente à reunião de Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, com o senador tucano Aécio Neves (MG):
"Essa história de namoro com o PSDB não vejo como uma aliança, porque se (a Força) fizer isso ela se quebra”.
Como assim? “Tem muita gente dentro da Força que é ligada com PT", diz o ministro.
Para ele, a manobra interessa mais a Aécio do que a Paulinho: "É mais jogo de cena do Aécio".
Nenhum comentário:
Postar um comentário