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| José Geraldo teve sua cirurgia cancelada! |
Dívida de mais de R$ 2,5 milhões junto a fornecedores e falta de materiais básicos e medicamentos, leva o Hospital Universitário (HU) de Taubaté a cancelar cirurgias.
Esta semana, pelo menos três cirurgias já tiveram de ser canceladas, e o hospital não descarta a possibilidade de novos cancelamentos, por falta de material para utilizar nas operações.
O problema já estava se arrastando e sendo denunciado por médicos e estudantes, que apontavam que a unidade não tinha verbas nem para comprar itens básicos como luvas, seringas ou mesmo sabonetes para fazer a higiene das mães antes dos procedimentos médicos. Mas a situação se agravou ainda mais esta semana.
Os cancelamentos das cirurgias foram confirmados ontem pela diretora técnica do HU, Maria Auxiliadora Prolungatti. “As cirurgias tem que ser executadas de forma e com os materiais corretos, não vamos colocar a vida dos pacientes em risco. Por isso, se não tiver material, infelizmente as cirurgias terão que ser adiadas”, disse a diretora.
Ainda segundo a diretora, não existe uma previsão para que a situação do HU se resolva. “O governo fez um repasse emergência de R$ 1 milhão, mas diante de uma dívida com valor maior que o dobro deste repasse, não foi possível solucionar o problema e alguns fornecedores que não receberam estão se recusando a entregar material ao hospital”, disse.
As cirurgias canceladas ainda não têm data prevista para ocorrer. Os procedimentos emergenciais por enquanto não foram afetados e estão sendo realizados.
Esperando uma cirurgia de catarata desde dezembro de 2009, o aposentado José Geraldo da Silva, 67 anos, havia conseguido em maio deste ano agendar uma cirurgia para às 14h de ontem, mas um dia antes, a família recebeu uma ligação do cancelamento a cirurgia.
“Já estava fazendo o preparo conforme a médica mandou, colocando o colírio de 8 em 8 horas desde domingo e um dia antes a cirurgia é simplesmente cancelada”, disse.
Esta semana, pelo menos três cirurgias já tiveram de ser canceladas, e o hospital não descarta a possibilidade de novos cancelamentos, por falta de material para utilizar nas operações.
O problema já estava se arrastando e sendo denunciado por médicos e estudantes, que apontavam que a unidade não tinha verbas nem para comprar itens básicos como luvas, seringas ou mesmo sabonetes para fazer a higiene das mães antes dos procedimentos médicos. Mas a situação se agravou ainda mais esta semana.
Os cancelamentos das cirurgias foram confirmados ontem pela diretora técnica do HU, Maria Auxiliadora Prolungatti. “As cirurgias tem que ser executadas de forma e com os materiais corretos, não vamos colocar a vida dos pacientes em risco. Por isso, se não tiver material, infelizmente as cirurgias terão que ser adiadas”, disse a diretora.
Ainda segundo a diretora, não existe uma previsão para que a situação do HU se resolva. “O governo fez um repasse emergência de R$ 1 milhão, mas diante de uma dívida com valor maior que o dobro deste repasse, não foi possível solucionar o problema e alguns fornecedores que não receberam estão se recusando a entregar material ao hospital”, disse.
As cirurgias canceladas ainda não têm data prevista para ocorrer. Os procedimentos emergenciais por enquanto não foram afetados e estão sendo realizados.
Esperando uma cirurgia de catarata desde dezembro de 2009, o aposentado José Geraldo da Silva, 67 anos, havia conseguido em maio deste ano agendar uma cirurgia para às 14h de ontem, mas um dia antes, a família recebeu uma ligação do cancelamento a cirurgia.
“Já estava fazendo o preparo conforme a médica mandou, colocando o colírio de 8 em 8 horas desde domingo e um dia antes a cirurgia é simplesmente cancelada”, disse.
Segundo a esposa de José, Maria do Carmo da Silva, 61 anos, que atendeu a ligação, o hospital informou apenas que passa por uma crise e não teria materiais para realizar a operação. “A gente já não sabe mais o que fazer, ele está enxergando cada vez menos.”
A direção do HU informou que está analisando o caso do aposentado e irá tomar providências para a realização da cirurgia.
Na última quinta-feira, outras 15 cirurgias tiveram que ser canceladas pelo hospital, devido à quebra de uma autoclave, aparelho utilizado para esterilizar material. Por causa do equipamento, que já está em funcionamento, foram canceladas cirurgias de ortopedia, tiróide, entre outras.
A salvação, para evitar um colapso total do HU e o fechamento da unidade deve ser apresentada dentro de 40 dias pelo governo estadual.
No último dia 6, quando esteve em São José dos Campos participando do governo itinerante, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou que montou uma comissão de estudos da Secretaria Estadual de Saúde que está analisando a possibilidade de transformação do HU em um complexo hospitalar.
A intenção inicial seria integrar o HU ao Hospital Regional, solucionando de uma vez os problemas de dívidas e atendimentos.
Ontem, a assessoria da Secretaria Estadual de Saúde, informou que o projeto continua em estudos e que deve ser concluído de acordo com a previsão do governador.
Ainda de acordo com a assessoria, apesar de não se tratar de uma unidade estadual, o governo investiu mais de R$ 7 milhões no HU nos últimos quatro anos.
Apesar de um gasto de mensal de cerca de R$ 2,5 milhões, a renda recebida pelo HU atualmente é de R$ 1,490 milhão do Estado por mês e outros R$ 100 mil da Unitau (Universidade de Taubaté), mais o salário de 75 professores da Unitau que atuam no HU --é um déficit de cerca de R$ 900 mil todos os meses!
A direção do HU informou que está analisando o caso do aposentado e irá tomar providências para a realização da cirurgia.
Na última quinta-feira, outras 15 cirurgias tiveram que ser canceladas pelo hospital, devido à quebra de uma autoclave, aparelho utilizado para esterilizar material. Por causa do equipamento, que já está em funcionamento, foram canceladas cirurgias de ortopedia, tiróide, entre outras.
A salvação, para evitar um colapso total do HU e o fechamento da unidade deve ser apresentada dentro de 40 dias pelo governo estadual.
No último dia 6, quando esteve em São José dos Campos participando do governo itinerante, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou que montou uma comissão de estudos da Secretaria Estadual de Saúde que está analisando a possibilidade de transformação do HU em um complexo hospitalar.
A intenção inicial seria integrar o HU ao Hospital Regional, solucionando de uma vez os problemas de dívidas e atendimentos.
Ontem, a assessoria da Secretaria Estadual de Saúde, informou que o projeto continua em estudos e que deve ser concluído de acordo com a previsão do governador.
Ainda de acordo com a assessoria, apesar de não se tratar de uma unidade estadual, o governo investiu mais de R$ 7 milhões no HU nos últimos quatro anos.
Apesar de um gasto de mensal de cerca de R$ 2,5 milhões, a renda recebida pelo HU atualmente é de R$ 1,490 milhão do Estado por mês e outros R$ 100 mil da Unitau (Universidade de Taubaté), mais o salário de 75 professores da Unitau que atuam no HU --é um déficit de cerca de R$ 900 mil todos os meses!
Um comentário:
Meu Deus! Cadê o Ministério Público que tem o dever de defender os direitos difusos da sociedade.
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