Agora é em São José dos Campos, fora dos limites da Embraer mas, a Prefeitura e o CTA estão em fase de planejamento para a implantação de um polo aeronáutico no entorno do aeroporto, transformando a área em um centro para abrigar empresas de prestação de serviços aeronáuticos, como oficinas de manutenção de aeronaves, atividades voltadas para a aviação executiva e um novo polo para pequenas e médias empresas.
Com o contrato da Infraero e o Ministério da Aeronáutica, para gerenciamento das operações no aeroporto da cidade, foi prorrogado por mais tres anos, será feito um estudo do tráfego de cargas e passageiros, que instruirá o projeto da Prefeitura e do CTA.
Mas que negócio mais esquisito, não é mesmo? Agora já são três cidades com o mesmo objetivo de implantar um centro de prestação de serviços aeronáuticos, com um polo para empresas de pequeno e médio portes do setor: São José dos Campos, Caçapava (aquele Centro Aeroespacial, heim?) e Pindamonhangaba (vejam nossa postagem de dias atrás!)
Se bobear, até Jambeiro e Tremenbé vão querer fazer um pólo destes também!
Com o contrato da Infraero e o Ministério da Aeronáutica, para gerenciamento das operações no aeroporto da cidade, foi prorrogado por mais tres anos, será feito um estudo do tráfego de cargas e passageiros, que instruirá o projeto da Prefeitura e do CTA.
Mas que negócio mais esquisito, não é mesmo? Agora já são três cidades com o mesmo objetivo de implantar um centro de prestação de serviços aeronáuticos, com um polo para empresas de pequeno e médio portes do setor: São José dos Campos, Caçapava (aquele Centro Aeroespacial, heim?) e Pindamonhangaba (vejam nossa postagem de dias atrás!)
Se bobear, até Jambeiro e Tremenbé vão querer fazer um pólo destes também!
2 comentários:
Sempre achei a proposta de "montar" um centro aeroespacial uma idéia brilhante, porém muito precoce para as reais condições da taiada, condições que explico com a experiência de alguém que vivenciou de perto Incubadoras de empresas, mais especificamente a Incubadora Gênesis da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Estranho pensar que optaram pelo final, ou seja, a idealização de um Parque Tecnológico, não estou nem entrando no mérito de ser público ou privado, mas ao fato de investirem em algo “sem pé nem cabeça”. Explico a razão de minhas palavras pelo simples fato de Caçapava não ter pessoas qualificadas a abrirem uma empresa, veja bem, não estou dizendo que nós taiadas somos ignorantes, não é isso, digo apenas que não recebemos uma preparação para sermos “os chefes”, que precisamos buscar esse diferencial fora da cidade.
Era comum ouvir neste estágio, no Gênesis, que uma incubadora só será eficaz enquanto existir fomento de conhecimento, que sabemos ser proporcionado por centros de excelência – UNIVERSIDADE. Chamo a atenção pelo fato de ter escrito universidade e não faculdade, o conhecimento necessário para um desenvolvimento sustentável vem como um todo e não por esse ou aquele curso.
Outro pilar é o estimulo ao desenvolvimento de um espírito empreendedor nos estudantes, dando-lhes a oportunidade de gerir empresas, como acontece nas Empresas Juniores, que são completamente geridas por alunos de graduação e com o junior achievement, no caso do ensino médio.
Mais um pequeno detalhe, existe toda uma infra-estrutura necessária ao desenvolvimento que correlaciona tudo o que foi dito acima, todo um apoio para o pequeno empreendedor o qual necessita de incentivos fiscais, financeiros e burocráticos por parte da prefeitura que muitas vezes convém inclusive representá-lo nas demais esferas de poder.
Já ia me esquecendo o ponto positivo dos idealizadores do Parque Aeroespacial, eles fizeram o dever de casa no quesito identificar a vocação da região, ou seja, o nicho de mercado que os empreendedores têm como evoluir nos negócios, no caso o aeroespacial. Lembro, no entanto, que existem outros nichos e destaco a Tecnologia da Informação, isso mesmo T.I. e ao contrário do que muitos pensam, Caçapava tem filhos excelentes na arte de programar, mais uma vez.....falta o preparo do chamado espírito empreendedor para que estes jovens parem de hackear o PC do amigo e façam algo produtivo.
Para finalizar, cito alguns dados, que apesar de mudarem de acordo com a fonte mantém essa média confiável de informação:
Dados RUINS:
• Mais de 50% das Empresas Não-Incubadas pedem falência com menos de 3 anos de vida;
• Cerca de 70% das Empresas Não-Incubadas pedem falência com menos de 5 anos de vida;
Dados BONS:
• Mais de 80% das Empresas Incubadas continuam funcionando depois de 5 anos de vida;
• O Faturamento Médio das Empresas Incubadas (empresas de Tecnologia) SUPERAM os R$50 mil (cinqüenta mil) com apenas 2 anos de vida.
Fontes: ANPROTEC, Relatório Anual Gênesis PUC-Rio.
obs: talvez eu não tenha escrito de maneira compreensível sobre meus pensamentos quanto a importância de existir um ambiente favorável ao empreendedor, posso explicar melhor caso seja necessário.
Atenciosamente,
Thomaz de Azevedo
Parabens Thomaz brilhante suas colocações, e Centro aerospacial em Caçapava????
KKKK Só se for pra próxima década, milenio........
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