Nosso Calendário Gregoriano !!!

Essa coisa, essa medida do tempo com os meses, segue um calendário religioso, católico, o Calendário Gregoriano, vigente atualmente em todos os países ocidentais. Foi organizado por Gregório 13, e começou a valer no dia 15 de outubro de 1582. Até então, valia o Calendário Juliano, implantado Júlio César, em 46 a.C., alterando substancialmente o Calendário Romano.

Assim por cima, a diferença entre Juliano e o Gregoriano é que no Juliano se omitiram dez dias, de de 5 a 14 de outubro de 1582; começaram a considerar o inícío do ano no dia primeiro de janeiro; corrigiu-se a medição do ano solar, estimando-se que este durava 365 dias solares, 5 horas, 49 minutos e 12 segundos, o equivalente a 365,2425 dias solares.

Como nem todos os anos seculares são bissextos, pois para sê-lo tem que ser múltiplo de 400, no calendário gregoriano evita-se a diferença (atraso) de três dias em cada quatrocentos anos existente juliano. Demorou mais de três séculos a mudança de um calendário para outro. Primeiramente foi adotado na Itália, em Portugal, Espanha e França. E depois pela maioria dos países católicos europeus. Naqueles que predominava o luteranismo e o anglicanismo demorou mais a adaptção, caso da Alemanha (Baviera, Prússia) em 1700, e Reino Unido em 1751.

A adoção pela Suécia foi tão problemática que gerou até o dia 30 de fevereiro. A China aprova-o em 1912, a Bulgária em 1917, a Rússia em 1918, a Roménia em 1919, a Grécia em 1923 e a Turquia em 1927. A comemoração ocidental tem origem num decreto do governador romano Júlio César, que fixou o 1 de janeiro como o Dia do Ano-Novo em 46 a.C.

Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões, que tinha duas faces - uma voltada para frente e a outra para trás, para o futuro e para o passado, sendo que uma jamais via o mesmo que a outra. A ambiguidade de Janos, suas duas faces, nomeia também fatos e fenômenos mais atuais, caso de uma das últimas luas de satélites descobertas no Sistema Solar, em Saturno.

Jano foi o nome dado ao sexto satélite conhecido de Saturno, também pela dualidade. Foi descoberto em 1966 e recebeu o nome do deus das duas faces porque ele e o Epimeteu, outro satélite de Saturno, partilham a mesma órbita, distantes entre si apenas uns 50 quilômetros. E ao se aproximarem, Janos e Epimeteu trocam de posição, o satélite da órbita interior para a exterior e vice-versa.