Especialistas do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), de São José dos Campos, finalizam os preparativos para iniciar testes na nova Torre de Lançamento do VLS-1(Veículo Lançador de Satélite) no Centro de Lançamento de Alcântara (MA).
No final do mês passado, o IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço), vinculado ao DCTA, enviou para Alcântara o mock-up (modelo em tamanho real) do novo VLS-1 para iniciar a fase de testes da torre, denominada de TMI (Torre Móvel de Integração).
Batizada de Operação Salina, os testes que serão promovidos pelo IAE tem por objetivo realizar a preparação e integração mecânica de um mock-up estrutural inerte do VLS-1 na nova Torre Móvel de Integração .
De acordo com a AEB (Agência Espacial Brasileira), em um primeiro momento, o veículo que passa a ser montado na torre é uma estrutura real, entretanto sem combustível ou satélite a bordo.
Projeto. O projeto do VLS-1 é um veículo de transporte de pequeno porte, com capacidade de colocar satélites de 200 kg de massa numa órbita circular equatorial de 750 quilômetros de altitude.
Projeto. O projeto do VLS-1 é um veículo de transporte de pequeno porte, com capacidade de colocar satélites de 200 kg de massa numa órbita circular equatorial de 750 quilômetros de altitude.
Nesta fase inicial da nova TMI, serão realizados ensaios e simulações para verificação da integração física, e lógica da torre e dos meios de solo do CLA associados à preparação para voo do VLS-1.
O presidente do SindCT (Sindicato dos Servidores Sindicato Nacional dos Servidores Públicos Federais na Área de Ciência e Tecnologia do Setor Aeroespacial), Ivanil Elisário, na próxima semana uma missão composta por 28 servidores do IAE irá para Alcântara para trabalhar no projeto de integração do VLS-1 à Torre de Lançamento.
Outro fator importante da Operação Salina é o treinamento das equipes que estarão envolvidas com o lançamento do foguete VLS-1.
Durante a operação, estão previstas atividades simuladas de acidente como forma de capacitar as equipe do CLA para evasão da área da plataforma de lançamento, atendimento médico de urgência e evacuação aeromédica de acidentados até São Luís.
A primeira torre de lançamento foi destruída por um incêndio em agosto de 2003 e resultou na morte de 21 servidores do DCTA.
A nova plataforma de lançamento começou a ser reconstruída em 2008, ao custo de R$ 44 milhões, e ganhou equipamentos extras de segurança, como um túnel de fuga para caso de acidentes.
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