O MUBC (Movimento União Brasil Caminhoneiro) promete iniciar à meia-noite desta quarta-feira uma mobilização nacional para paralisar o transporte de carga em todo o país.
A categoria protesta contra mudanças regulatórias e legais no transporte rodoviário aprovadas no Congresso Nacional e implementadas pela ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre).
Dividido, lideranças sindicais e de associações criticaram a convocação de greve da MUBC. Segundo a CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos), a iniciativa representa um retrocesso em relação a mudanças que foram implementadas nos últimos anos, como o fim da carta-frete e a criação do controle de jornada de trabalho.
O fim da carta-frete é apontada por alguns como uma das principais medidas para dar liberdade ao caminhoneiro. A carta-frete é uma forma de pagamento do autônomo, o que o obriga a consumir produtos apenas de postos que reconhecem os créditos da carta.
Com o cartão-frete, toda a contratação de frete terá de ser oficial e os valores depositados na conta do caminhoneiro. Dessa forma, as operações informais de contratação de frete não poderão mais existir. A MUBC alega que essa imposição levou à exclusão de autônomos do mercado por alguns transportadores.
Já a lei 12.619, que institui o controle de jornada, determina que todo caminhoneiro cumpra intervalo de 11 horas de descanso ininterrupto a cada 24 horas. A medida busca eliminar jornadas longas de até 20 horas ao volante e assim reduzir o número de acidentes. Alguns transportadores que adotaram a prática afirmam que a mudança reduziu acidentes nas estradas.
A categoria protesta contra mudanças regulatórias e legais no transporte rodoviário aprovadas no Congresso Nacional e implementadas pela ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre).
Dividido, lideranças sindicais e de associações criticaram a convocação de greve da MUBC. Segundo a CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos), a iniciativa representa um retrocesso em relação a mudanças que foram implementadas nos últimos anos, como o fim da carta-frete e a criação do controle de jornada de trabalho.
O fim da carta-frete é apontada por alguns como uma das principais medidas para dar liberdade ao caminhoneiro. A carta-frete é uma forma de pagamento do autônomo, o que o obriga a consumir produtos apenas de postos que reconhecem os créditos da carta.
Com o cartão-frete, toda a contratação de frete terá de ser oficial e os valores depositados na conta do caminhoneiro. Dessa forma, as operações informais de contratação de frete não poderão mais existir. A MUBC alega que essa imposição levou à exclusão de autônomos do mercado por alguns transportadores.
Já a lei 12.619, que institui o controle de jornada, determina que todo caminhoneiro cumpra intervalo de 11 horas de descanso ininterrupto a cada 24 horas. A medida busca eliminar jornadas longas de até 20 horas ao volante e assim reduzir o número de acidentes. Alguns transportadores que adotaram a prática afirmam que a mudança reduziu acidentes nas estradas.
O Movimento grevista diz, de outra parte, que o controle de jornada é inexequível, assim como também é inviável o cumprimento dos intervalos de 30 minutos a cada quatro horas ao volante. O grupo alega que não existe nas estradas brasileiras locais para a parada.
O descumprimento de quaisquer dessas regras pode resultar em multa de R$ 127 por infração e o registro de cinco pontos na carteira do caminhoneiro. Além disso, o MUBC diz que a redução da produtividade do caminhão afeta o rendimento dos profissionais que ganham por comissão.
Uma parcela importante dos caminhoneiros do país recebem 10% de todo o faturamento em frete do veículo. É o caso dos transportadores de soja. Por mês, a renda média de um profissional é de R$ 2,5 mil a R$ 3 mil. A redução do faturamento do caminhão pode afetar essa renda para menos de R$ 2 mil.
O descumprimento de quaisquer dessas regras pode resultar em multa de R$ 127 por infração e o registro de cinco pontos na carteira do caminhoneiro. Além disso, o MUBC diz que a redução da produtividade do caminhão afeta o rendimento dos profissionais que ganham por comissão.
Uma parcela importante dos caminhoneiros do país recebem 10% de todo o faturamento em frete do veículo. É o caso dos transportadores de soja. Por mês, a renda média de um profissional é de R$ 2,5 mil a R$ 3 mil. A redução do faturamento do caminhão pode afetar essa renda para menos de R$ 2 mil.
A conferir mas, com certeza, vamos ter alguma dor de cabeça com a parada dos brutos!
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