No gogó, a candidata Dilma Rousseff dizia nos debates da campanha de 2010 que o pagamento de salários dignos aos professores seria “uma das questões fundamentais” de sua administração. “Pagar bem ao professor é o grande desafio que nós temos nos próximos anos, para além de qualquer outra coisa”, disse Dilma, às vésperas da eleição (veja no vídeo). Eleita, Dilma foi cuidar de outras coisas.
Vinculado à CUT, braço sindical do PT, o sindicalismo das universidades e dos institutos federais foi à greve no dia 17 de maio –já lá se vão 57 dias. O governo deu de ombros. E a paralisação alastrou-se para 56 das 59 usinas de canudos federais e chegou a 34 dos 38 institutos federais de educação tecnológica.
Nesta sexta (13), depois de quase dois meses de suplícios impostos aos alunos, os ministros Aloizio Mercadante (Educação) e Miriam Belchior (Planejamento) levaram à mesa, finalmente, uma proposta. Divide-se em duas partes.
Numa, o governo se dispõe a modificar o plano de carreira dos professores. Em vez de 17 níveis, a carreira passaria a ter 13 estágios. Uma forma de acelerar a ascenção funcional e estimular a “qualificação profissional” e a busca de “títulos acadêmicos.”
Noutra, acenou-se para os grevistas com reajustes salariais. Em alguns casos, pode chegar a 45%. A coisa seria parcelada em três anos, até 2014, quando termina o atual mandato de Dilma. O contracheque de professores universitários titulares e com dedicação exclusiva passaria de R$ 11,8 mil para R$ 17,1 mil.
Professores com doutorado e dedicação exclusiva ingressariam na carreira com um salário de R$ 8,4 mil. Os que já estão empregados seriam reajustados de R$ 7,3 mil para R$ 10 mil mensais.
Ao final do processo, o custo para o Tesouro seria de R$ 3,9 bilhões anuais –40% neste ano de 2011 (R$ 1,56 bilhão) e os 60% restantes divididos entre 2013 e 2014 (R$ 1,17 bilhão por ano). Nos próximos dias, os professores decidirão em assembléias se aceitam a proposta. Arrancam na base da pressão o que Dilma prometera fazer por convicção.
Nesta sexta (13), depois de quase dois meses de suplícios impostos aos alunos, os ministros Aloizio Mercadante (Educação) e Miriam Belchior (Planejamento) levaram à mesa, finalmente, uma proposta. Divide-se em duas partes.
Numa, o governo se dispõe a modificar o plano de carreira dos professores. Em vez de 17 níveis, a carreira passaria a ter 13 estágios. Uma forma de acelerar a ascenção funcional e estimular a “qualificação profissional” e a busca de “títulos acadêmicos.”
Noutra, acenou-se para os grevistas com reajustes salariais. Em alguns casos, pode chegar a 45%. A coisa seria parcelada em três anos, até 2014, quando termina o atual mandato de Dilma. O contracheque de professores universitários titulares e com dedicação exclusiva passaria de R$ 11,8 mil para R$ 17,1 mil.
Professores com doutorado e dedicação exclusiva ingressariam na carreira com um salário de R$ 8,4 mil. Os que já estão empregados seriam reajustados de R$ 7,3 mil para R$ 10 mil mensais.
Ao final do processo, o custo para o Tesouro seria de R$ 3,9 bilhões anuais –40% neste ano de 2011 (R$ 1,56 bilhão) e os 60% restantes divididos entre 2013 e 2014 (R$ 1,17 bilhão por ano). Nos próximos dias, os professores decidirão em assembléias se aceitam a proposta. Arrancam na base da pressão o que Dilma prometera fazer por convicção.
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