Este tal de Mancha, é político e não sindicalista! |
Chega tristemente ao fim, nos próximos dias, a novela em que se transformou a desativação da fabrica da GM em São José dos Campos, com o já esperado destino, demissão, para os cerca de 1.800 empregados que fazem parte da linha de produção MVA, que produz os modelos Corsa, Meriva e Zafira!
A crise vem de longa data, desde a grande greve de 1988, que acabou, por intransigência dos sindicalistas (terroristas) da época, que chegaram a sequestrar funcionários da fábrica e estacionar veículos cheios de combustível junto às portarias, com o objetivo de explodi-los, caso a Polícia Militar invadisse o local!
Na ocasião, com exceção de alguns funcionários com ferimentos de pequeno porte, os sindicalistas faziam exigências absurdas e fora do contexto, que acabaram por comprometer o bom relacionamento com a direção da empresa que, de lá para cá, endureceu seus métodos de negociação, tentando conseguir ambiente sindical mais tranquilo, para cumprir suas metas de produção!
Fica claro agora, no ápice desta negociação, que o aparelhamento político dos sindicatos, acabou exigindo da direção da GM, padrões salariais bem além das tabelas salariais existentes no mercado de São José dos Campos e região, gerando esdruxulas situações onde um trabalhador menos categorizado, recebe salários bem acima das médias de mercado, inviabilizando quaisquer tentativas de composição junto aos preços dos produtos acabados, em razão da forte concorrência do mercado!
Esta possibilidade de desativação da linha MVA, na verdade, é mais uma tentativa da empresa em forçar o enquadramento dos sindicalistas, à realidade do momento salarial do mercado em que se encontra pois, com certeza, ao deixar de produzir o Corsa, a Meriva e a Zafira, certamente a GM passará a produzir outros e novos modelos, não sendo, em teoria, necessária a demissão de um volume tão grande de empregados.
Está claro que os sindicatos erraram e muito, ao tentar fazer história junto com o “sapo barbudo” que alavancou o sindicalismo no ABC, cujos reflexos se espalharam por todo o país. Entretanto, agora, é hora de se descer do palco de vaidades e enfrentar uma negociação justa, inteligente e que fortaleça o trabalhador, principalmente com a garantia de emprego, não é mesmo? Melhor ganhar salário dentro da realidade do mercado e ter um emprego, do que ficar desempregado e sem dinheiro! Tôu certo ou tôu errado?
Vamos despolitizar as bases sindicais e negociar com o olho no futuro. Pode ser que ainda se tenha tempo de fazer alguma coisa pelas gerações futuras de nossos jovens, garantindo-lhes um bom emprego, não é?
A crise vem de longa data, desde a grande greve de 1988, que acabou, por intransigência dos sindicalistas (terroristas) da época, que chegaram a sequestrar funcionários da fábrica e estacionar veículos cheios de combustível junto às portarias, com o objetivo de explodi-los, caso a Polícia Militar invadisse o local!
Na ocasião, com exceção de alguns funcionários com ferimentos de pequeno porte, os sindicalistas faziam exigências absurdas e fora do contexto, que acabaram por comprometer o bom relacionamento com a direção da empresa que, de lá para cá, endureceu seus métodos de negociação, tentando conseguir ambiente sindical mais tranquilo, para cumprir suas metas de produção!
Fica claro agora, no ápice desta negociação, que o aparelhamento político dos sindicatos, acabou exigindo da direção da GM, padrões salariais bem além das tabelas salariais existentes no mercado de São José dos Campos e região, gerando esdruxulas situações onde um trabalhador menos categorizado, recebe salários bem acima das médias de mercado, inviabilizando quaisquer tentativas de composição junto aos preços dos produtos acabados, em razão da forte concorrência do mercado!
Esta possibilidade de desativação da linha MVA, na verdade, é mais uma tentativa da empresa em forçar o enquadramento dos sindicalistas, à realidade do momento salarial do mercado em que se encontra pois, com certeza, ao deixar de produzir o Corsa, a Meriva e a Zafira, certamente a GM passará a produzir outros e novos modelos, não sendo, em teoria, necessária a demissão de um volume tão grande de empregados.
Está claro que os sindicatos erraram e muito, ao tentar fazer história junto com o “sapo barbudo” que alavancou o sindicalismo no ABC, cujos reflexos se espalharam por todo o país. Entretanto, agora, é hora de se descer do palco de vaidades e enfrentar uma negociação justa, inteligente e que fortaleça o trabalhador, principalmente com a garantia de emprego, não é mesmo? Melhor ganhar salário dentro da realidade do mercado e ter um emprego, do que ficar desempregado e sem dinheiro! Tôu certo ou tôu errado?
Vamos despolitizar as bases sindicais e negociar com o olho no futuro. Pode ser que ainda se tenha tempo de fazer alguma coisa pelas gerações futuras de nossos jovens, garantindo-lhes um bom emprego, não é?
Um comentário:
A GM, já mamou muito no Brasil, com lançamentos de veículos jurássicos e beberrões de combustível. Se não acompanhar a evolução de outras montadoras, já vai tarde.
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