Uma das maiores indicações para cirurgias bariátricas
é controlar o diabete tipo 2, em obesos. Entretanto, estudo conduzido
no Brasil, pelo Hospital Oswaldo Cruz em São Paulo e publicado na edição
deste mês da revista científica The Journal of Endocrinology & Metabolism, descreve uma técnica experimental para para controle desse diabete em portadores de sobrepeso ou obesidade leve.
Gente que tem o índice de massa corporal (IMC) médio de 30. Eles são, afinal, a expressiva maioria dos acometidos do diabete. E atualmente o Conselho Federal de Medicina só autoriza cirurgia bariátrica a paciente com IMC acima de 40. Gente que já é muito gorda.
A técnica, muito simples e barata, consiste na inserção de um tubo flexível e impermeável no interior do intestino do paciente. A hipótese testada pelos pesquisadores era de que o procedimento também promoveria o controle da diabete entre os menos obesos. Ao final de um ano, isso foi comprovado em 12 pacientes, ou 75% da amostra. A técnica é chamada de manga intestinal endoscópica ou exclusão duodenal.
Um revestimento de fluoropolímero de 60 cm de comprimento é inserido, por via endoscópica, no intestino do paciente. O dispositivo é preso por um anel, fixado logo no início do intestino. Não há cortes. Por ser impermeável, o tubo impede a absorção dos alimentos ingeridos.
Ao final do experimento, o IMC médio dos pacientes havia caído 3,6 pontos. O nível médio de glicemia de jejum caiu de 207 para 155 mg/dL. Outros indicadores, como triglicérides e colesterol, também apresentaram melhora. Depois de 12 meses, período no qual foi reduzida a quantidade de remédios para controle da diabete, o dispositivo foi retirado dos pacientes. E 40% deles mantiveram a medicação reduzida mesmo depois da retirada do aparelho.
Esse estudo é mais uma mostra de que intervenções que desviem a comida do início do intestino delgado têm efeito positivo sobre o controle metabólico. Mesmo com o progresso do tratamento medicamentoso, o controle do diabete ainda é difícil. A linha de pesquisa é dedicada a ajudar no tratamento dos diabéticos que não respondem bem ao melhor tratamento clínico.
Gente que tem o índice de massa corporal (IMC) médio de 30. Eles são, afinal, a expressiva maioria dos acometidos do diabete. E atualmente o Conselho Federal de Medicina só autoriza cirurgia bariátrica a paciente com IMC acima de 40. Gente que já é muito gorda.
A técnica, muito simples e barata, consiste na inserção de um tubo flexível e impermeável no interior do intestino do paciente. A hipótese testada pelos pesquisadores era de que o procedimento também promoveria o controle da diabete entre os menos obesos. Ao final de um ano, isso foi comprovado em 12 pacientes, ou 75% da amostra. A técnica é chamada de manga intestinal endoscópica ou exclusão duodenal.
Um revestimento de fluoropolímero de 60 cm de comprimento é inserido, por via endoscópica, no intestino do paciente. O dispositivo é preso por um anel, fixado logo no início do intestino. Não há cortes. Por ser impermeável, o tubo impede a absorção dos alimentos ingeridos.
Ao final do experimento, o IMC médio dos pacientes havia caído 3,6 pontos. O nível médio de glicemia de jejum caiu de 207 para 155 mg/dL. Outros indicadores, como triglicérides e colesterol, também apresentaram melhora. Depois de 12 meses, período no qual foi reduzida a quantidade de remédios para controle da diabete, o dispositivo foi retirado dos pacientes. E 40% deles mantiveram a medicação reduzida mesmo depois da retirada do aparelho.
Esse estudo é mais uma mostra de que intervenções que desviem a comida do início do intestino delgado têm efeito positivo sobre o controle metabólico. Mesmo com o progresso do tratamento medicamentoso, o controle do diabete ainda é difícil. A linha de pesquisa é dedicada a ajudar no tratamento dos diabéticos que não respondem bem ao melhor tratamento clínico.
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