Em março, sai do prelo o livro Grandes Escritores do Vale do Paraíba organizado pelo Prof. Alexandre Marcos Lourenço Barbosa, também responsável pela introdução. A nova coletânea, ao estilo do livro anterior sobre Brito Broca, lançado em 2011, e também organizado pelo editor do Jornal O Lince, traz ensaios escritos por pesquisadores que estudaram com profundidade a produção literária de grandes escritores nascidos no Vale do Paraíba.
Ao todo, são dezesseis nomes da maior relevância para as letras brasileiras. Alguns já antigos conhecidos do leitor instruído, enquanto outros, sem grande divulgação nos meios de comunicação e nas escolas, mas não menos importantes, aparecem como novidade para o grande público.
Os capítulos procuram, ao longo das 320 páginas do livro, compreender a produção literária de cada escritor em um determinado momento histórico, característica que torna a obra inédita e que decepcionaria os que procuram tão somente notas biográficas encontradas em qualquer volume de viés enciclopédico.
O prefácio traz a assinatura da respeitada escritora Ruth Guimarães, autora de mais de quatro dezenas de livros e membro da Academia Paulista de Letras.
A cronologia de nascimento dos escritores foi o critério utilizado para apresentar os capítulos. Assim, o capítulo primeiro traz o escritor Vicente Félix de Castro, silverense que produziu na segunda metade do século XIX e é considerado “Pai do Romance Paulista”. O ensaio é de autoria do historiador Francisco Sodero Toledo.
Escritor bananalense, Almeida Nogueira, catedrático de Economia Política da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco e autor de importante obra de cunho memorialista, é revisitado pelo Prof. Dr. Amaury Gremaud, da USP.
Moysés Siqueira, professor da Universidade Federal do Espírito Santo, apresenta a “obra encantada” do autor-personagem Malba Tahan, e a historiadora Sônia Gabriel resgata a obra de João Baptista de Mello e Souza, irmão de Malba Tahan e autor de importantes livros tendo como cenário o vasto Vale do Paraíba.
O conto regionalista de Valdomiro Silveira, um dos precursores do gênero no Brasil e por alguns críticos e historiadores da literatura considerado antecessor de Guimarães Rosa (que o lia), é apresentado com maestria pela Profa. Dra. Célia Regina da Silveira, da Universidade Estadual de Londrina.
Poeta da geração de 45 e maior entre os tradutores da obra de Shakespeare, o lorenense Péricles Eugênio da Silva Ramos figura, com grandeza, entre os grandes da poesia gerados na região.
Guaratinguetá dá-nos Brito Broca, o grande cronista da vida literária, pela lavra do Prof. Dr. Nelson Luís Barbosa, da Universidade de São Paulo.
A responsabilidade pela exposição da obra da folclorista aparecidense Maria de Lourdes Borges Ribeiro ficou por conta do professor e escritor Marco Reis.
De Pindamonhangaba emergem as qualidades literárias de três grandes escritores: a literatura histórica do Barão Homem de Mello, a sátira em estilo macarrônico de Juó Bananére (pseudônimo de Alexandre Ribeiro Marcondes Machado) e a crítica literária do competente José Geraldo Nogueira Moutinho. Invejável plêiade de literatos abordados pelos professores doutores Airton Cavenaghi, Benedito Antunes e Daniela Prado.
O maior mestre da literatura infanto-juvenil do Brasil não poderia estar ausente. Monteiro Lobato é apresentado em suas diversas frentes pela competente Ângela das Neves, Doutora em Literatura pela Universidade de São Paulo.
Taubaté é também berço do primeiro grande mestre do ensino do jornalismo no país e o Prof. Paulo Rocha Dias é quem apresenta Carlos Rizzini.
Plínio Salgado, de São Bento do Sapucaí, e sua literatura integralista são abordados por Leandro Gonçalves Pereira, da Universidade Federal de Juiz de Fora-MG, e Eugênia Sereno, são-bentista de obra única e de profusa riqueza, é apresentada pela reconhecida escritora Rita Elisa Seda.
Encerrando a lista desta verdadeira constelação literária constituída a partir do Vale do Paraíba, Cassiano Ricardo aparece em estudo primoroso de Maria José Campos, Doutora em Antropologia pela Universidade de São Paulo e reconhecida estudiosa do pensamento do escritor joseense.
O trabalho de editoração é de Rosemary Aparecida Corrêa e a belíssima capa é do escritor e design Marco Antonio dos Santos Reis.
Ao todo, são dezesseis nomes da maior relevância para as letras brasileiras. Alguns já antigos conhecidos do leitor instruído, enquanto outros, sem grande divulgação nos meios de comunicação e nas escolas, mas não menos importantes, aparecem como novidade para o grande público.
Os capítulos procuram, ao longo das 320 páginas do livro, compreender a produção literária de cada escritor em um determinado momento histórico, característica que torna a obra inédita e que decepcionaria os que procuram tão somente notas biográficas encontradas em qualquer volume de viés enciclopédico.
O prefácio traz a assinatura da respeitada escritora Ruth Guimarães, autora de mais de quatro dezenas de livros e membro da Academia Paulista de Letras.
A cronologia de nascimento dos escritores foi o critério utilizado para apresentar os capítulos. Assim, o capítulo primeiro traz o escritor Vicente Félix de Castro, silverense que produziu na segunda metade do século XIX e é considerado “Pai do Romance Paulista”. O ensaio é de autoria do historiador Francisco Sodero Toledo.
Escritor bananalense, Almeida Nogueira, catedrático de Economia Política da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco e autor de importante obra de cunho memorialista, é revisitado pelo Prof. Dr. Amaury Gremaud, da USP.
Moysés Siqueira, professor da Universidade Federal do Espírito Santo, apresenta a “obra encantada” do autor-personagem Malba Tahan, e a historiadora Sônia Gabriel resgata a obra de João Baptista de Mello e Souza, irmão de Malba Tahan e autor de importantes livros tendo como cenário o vasto Vale do Paraíba.
O conto regionalista de Valdomiro Silveira, um dos precursores do gênero no Brasil e por alguns críticos e historiadores da literatura considerado antecessor de Guimarães Rosa (que o lia), é apresentado com maestria pela Profa. Dra. Célia Regina da Silveira, da Universidade Estadual de Londrina.
Poeta da geração de 45 e maior entre os tradutores da obra de Shakespeare, o lorenense Péricles Eugênio da Silva Ramos figura, com grandeza, entre os grandes da poesia gerados na região.
Guaratinguetá dá-nos Brito Broca, o grande cronista da vida literária, pela lavra do Prof. Dr. Nelson Luís Barbosa, da Universidade de São Paulo.
A responsabilidade pela exposição da obra da folclorista aparecidense Maria de Lourdes Borges Ribeiro ficou por conta do professor e escritor Marco Reis.
De Pindamonhangaba emergem as qualidades literárias de três grandes escritores: a literatura histórica do Barão Homem de Mello, a sátira em estilo macarrônico de Juó Bananére (pseudônimo de Alexandre Ribeiro Marcondes Machado) e a crítica literária do competente José Geraldo Nogueira Moutinho. Invejável plêiade de literatos abordados pelos professores doutores Airton Cavenaghi, Benedito Antunes e Daniela Prado.
O maior mestre da literatura infanto-juvenil do Brasil não poderia estar ausente. Monteiro Lobato é apresentado em suas diversas frentes pela competente Ângela das Neves, Doutora em Literatura pela Universidade de São Paulo.
Taubaté é também berço do primeiro grande mestre do ensino do jornalismo no país e o Prof. Paulo Rocha Dias é quem apresenta Carlos Rizzini.
Plínio Salgado, de São Bento do Sapucaí, e sua literatura integralista são abordados por Leandro Gonçalves Pereira, da Universidade Federal de Juiz de Fora-MG, e Eugênia Sereno, são-bentista de obra única e de profusa riqueza, é apresentada pela reconhecida escritora Rita Elisa Seda.
Encerrando a lista desta verdadeira constelação literária constituída a partir do Vale do Paraíba, Cassiano Ricardo aparece em estudo primoroso de Maria José Campos, Doutora em Antropologia pela Universidade de São Paulo e reconhecida estudiosa do pensamento do escritor joseense.
O trabalho de editoração é de Rosemary Aparecida Corrêa e a belíssima capa é do escritor e design Marco Antonio dos Santos Reis.
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