Bento 16, que a partir de amanhã será Papa Emérito ou Pontífice Romano Emérito,
continuará usando a batina branca, prerrogativa dos papas no Vaticano,
mas deixa de usar os sapatos vermelhos, trocando-os por marrons.
A cor
vermelha dos múleos papais, do latim mulleus, de cor vermelha ou púrpura, simboliza o sangue dos mártires e a completa submissão do papa à autoridade de Jesus Cristo.
Os múleos papais são sempre feitos à mão, com cetim, veludo ou couro vermelhos. Quando têm cadarços, são de ouro e as solas feitas do couro. Assim como os nobres, o papa também usava sapatos diferentes em ambiente interno ou externo. No interno eram feitos de veludo ou seda vermelhos, decorados com galões e uma cruz ouro na pala. Ao ar livre, sapatos vermelhos lisos, feitos com couro do Marrocos, também com a cruz de ouro na pala, por vezes ornada com rubis.
Em 1969, Paulo 6 aboliu as fivelas de todos os sapatos eclesiásticos, que eram, até então, obrigatórias na corte papal e para todos os prelados. Ele também abandonou o uso dos sapatos de veludo e de murça, além dos sapatos pascais, brancos, que inclusive o papa os usava na Semana Santa.
Desde então os papas usam exclusivamente múleos vermelhos lisos. João Paulo 2 alternou o uso de múleos de tons vermelho vivo com outros de vermelho mais escurecido e os seus sapatos eram todos feitos na Polônia. O Papa Bento 16 tem usado os múleos vermelho vivo, sempre feitos pelo sapateiro papal Adriano Stefanelli, estabelecido em Novara, na Itália, uma pequena cidade de cem mil habitantes, na região do Piemonte.
Os múleos papais são sempre feitos à mão, com cetim, veludo ou couro vermelhos. Quando têm cadarços, são de ouro e as solas feitas do couro. Assim como os nobres, o papa também usava sapatos diferentes em ambiente interno ou externo. No interno eram feitos de veludo ou seda vermelhos, decorados com galões e uma cruz ouro na pala. Ao ar livre, sapatos vermelhos lisos, feitos com couro do Marrocos, também com a cruz de ouro na pala, por vezes ornada com rubis.
Em 1969, Paulo 6 aboliu as fivelas de todos os sapatos eclesiásticos, que eram, até então, obrigatórias na corte papal e para todos os prelados. Ele também abandonou o uso dos sapatos de veludo e de murça, além dos sapatos pascais, brancos, que inclusive o papa os usava na Semana Santa.
Desde então os papas usam exclusivamente múleos vermelhos lisos. João Paulo 2 alternou o uso de múleos de tons vermelho vivo com outros de vermelho mais escurecido e os seus sapatos eram todos feitos na Polônia. O Papa Bento 16 tem usado os múleos vermelho vivo, sempre feitos pelo sapateiro papal Adriano Stefanelli, estabelecido em Novara, na Itália, uma pequena cidade de cem mil habitantes, na região do Piemonte.
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