O prefeito Henrique Rinco (PSDB) consentiu em prorrogar por mais três meses
a parceria com o Gepron (Instituto de Gestão de Projetos), em caráter
emergencial, uma vez que o contrato de prestação de serviços com a empresa, na
área da saúde, vence em março e não haveria tempo de substituí-la por nova
parceira sem prejudicar o atendimento à população.
A prorrogação também apresenta caráter experimental, já que a gerente
administrativa do Gepron, Priscila Mancastropi, pediu a Rinco que avalie o
trabalho da empresa nesses meses de prorrogação antes de tomar decisão de
substituí-la.
O prefeito também cobrou prestação de contas do Gepron ainda em aberta dos
anos 2010 e 2011 e que já foram alvo de cobranças do TCE (Tribunal de Contas do
Estado) de São Paulo.
O Gepron é responsável pelos atendimentos na área da saúde em três
modalidades: PSF (Programa de Saúde da Família), CEO (Centro de Especialidades
Odontológico) e Farmácia Popular, a um custo mensal de cerca de R$ 755
mil. O valor total da prorrogação por
três meses seria de R$ 2,26 milhões. A pedido de Rinco, o Gepron fez uma
readequação nos preços que gerou uma diminuição de 10% no valor total.
Priscila informou que a prestação de contas dos exercícios de 2010 e 2011,
cobrada pelo TCE, já foi encaminhada à prefeitura nas épocas corretas, nos
prazos regulares, e que a administração anterior não fez as análises exigidas e
consequente remessas para o Tribunal.
A advogada Flávia Maria Palaveri, que dá assessoria à prefeitura para
assuntos do TCE e o secretário de saúde
Jairo Carvalho Junqueira, concordaram que foi a melhor decisão tomada em razão
das circunstâncias.
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