Mesmo com a estimativa de pequena queda, de 2,8% na safra de 2012, não haverá problemas de abastecimento interno nem de exportação brasileira de grãos. Menor produção no sul do país por causa da seca vem compensada pelo aumento dela no centro-oeste, até com quebra de recordes.
No total espera-se nada menos que 158,44 milhões de toneladas de grãos.
A parte boa nessa história é que a agricultura brasileira tem se capitalizado e por isso se mantém entre as mais competitivas no mundo. Incorporadas novas zonas produtivas nas últimas décadas, o País dependente menos de fenômenos climáticos localizados.
A parte boa nessa história é que a agricultura brasileira tem se capitalizado e por isso se mantém entre as mais competitivas no mundo. Incorporadas novas zonas produtivas nas últimas décadas, o País dependente menos de fenômenos climáticos localizados.
Além disso, as boas cotações das commodities agrícolas exportadas têm contribuído para que o setor agrícola se capitalize no Centro-Oeste, de modo que já não é totalmente dependente de financiamentos de bancos e de trading companies. Favorece novos investimentos.
Juros de financiamentos agrícolas são inferiores aos de mercado, mas representam sempre um ônus. Muitos produtores se queixam de não ter acesso a empréstimos de bancos oficiais, devido à burocracia. Uma alternativa ao financiamento bancário é a venda antecipada da produção a tradings internacionais, antes mesmo do plantio do produto. Nesse caso não há burocracia, mas as comissões cobradas pelas empresas são elevadas, reduzindo consideravelmente a renda dos produtores.
Por isso, a capitalização que se observa no Centro-Oeste, ainda longe do desejável, significa o ingresso da região em um novo ciclo.
O quadro vem mudando mesmo. A participação de bancos oficiais e de tradings na última safra foi de apenas 18% contra quase 50% em 2005, mostrando o grau de capitalização dos produtores. Tomado como exemplo, um produtor adquiriu, nos últimos cinco anos, novas colheitadeiras, dois pulverizadores, quatro motores e quatro plantadeiras para sua propriedade de nove mil hectares. Investiu nisso 60% do seu próprio bolso, financiando apenas 40%. E são relatados casos em que a mecanização foi feita totalmente com recursos próprios.
Embora as cotações das commodities agrícolas não tenham retornado ao pico de 2008, ainda são atraentes. Como os preços do milho e da carne bovina estão em alta, a safrinha do milho ou milho de sequeiro, cultivado de janeiro a abril, promete ser também elevada no Centro-Oeste. Muitos produtores têm optado também por aumentar o rebanho de gado. Outras alternativas são as culturas de algodão e feijão combinadas com a da soja. E com essa diversificação, os fazendeiros se defendem da oscilação dos preços internacionais.
Juros de financiamentos agrícolas são inferiores aos de mercado, mas representam sempre um ônus. Muitos produtores se queixam de não ter acesso a empréstimos de bancos oficiais, devido à burocracia. Uma alternativa ao financiamento bancário é a venda antecipada da produção a tradings internacionais, antes mesmo do plantio do produto. Nesse caso não há burocracia, mas as comissões cobradas pelas empresas são elevadas, reduzindo consideravelmente a renda dos produtores.
Por isso, a capitalização que se observa no Centro-Oeste, ainda longe do desejável, significa o ingresso da região em um novo ciclo.
O quadro vem mudando mesmo. A participação de bancos oficiais e de tradings na última safra foi de apenas 18% contra quase 50% em 2005, mostrando o grau de capitalização dos produtores. Tomado como exemplo, um produtor adquiriu, nos últimos cinco anos, novas colheitadeiras, dois pulverizadores, quatro motores e quatro plantadeiras para sua propriedade de nove mil hectares. Investiu nisso 60% do seu próprio bolso, financiando apenas 40%. E são relatados casos em que a mecanização foi feita totalmente com recursos próprios.
Embora as cotações das commodities agrícolas não tenham retornado ao pico de 2008, ainda são atraentes. Como os preços do milho e da carne bovina estão em alta, a safrinha do milho ou milho de sequeiro, cultivado de janeiro a abril, promete ser também elevada no Centro-Oeste. Muitos produtores têm optado também por aumentar o rebanho de gado. Outras alternativas são as culturas de algodão e feijão combinadas com a da soja. E com essa diversificação, os fazendeiros se defendem da oscilação dos preços internacionais.
O Brasil agrícola vai bem, obrigado.
Um comentário:
Isso enquanto o zé rainha estiver preso, pois depois não sabemos, pode destruir tudo.
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