Taiadablog: Chega de Nardonis: eu quero é paz!!!

sábado, 27 de março de 2010

Chega de Nardonis: eu quero é paz!!!


Uma enorme sacanagem esta das grandes redes de TV que, por ganância de Ibope, acabaram por deixar todo mundo maluco com esta história do julgamento do casal Nardoni!

A meia dúzia de embasbascados populares, que dormia nas filas do fórum, com a intenção de assistir ao julgamento, provavelmente é a mesma que comemorou a condenação do casal, com chutes nos veículos que transportavam os presos de volta a Tremembé, e com fogos de artifício!

De fato, a quem interessou a condenação ou não do casal ? A mim, só enquanto pagador de impostos que pretende ver a lei sendo cumprida, não é mesmo? O que não é o caso, quando a gente vê o assassino confesso da Sandra Gomide, o ex-jornalista Pimenta Neves, fora da cadeia, a desafiar nossa inteligência! Como é que este assassino a sangue frio e à traição, encontra-se fora da cadeia?

É inadmissível que isto esteja ocorrendo! Sinto-me como se fosse um familiar da Sandra Gomide, revoltado com a falta de punição, indicativo seguro de alguma proteção dentro do judiciário, alguma manobra por debaixo dos panos, ou até mesmo aquilo que a gente sempre espera: propina, não é mesmo?

Espera-se da justiça, o mínimo de imparcialidade e honestidade para que todos tenham o mesmo tratamento perante a lei. Isto está escrito em nossa constituição de 1988 e tem que ser cumprido!

Outra coisa: agora, as redes de TV, particularmente a Rede Globo, através de seu noticiário, descobriu uma palavra nova (em seu dicionário) e a tem usado com frequencia assustadora, o que até mesmo chega a prejudicar a credibilidade da notícia.

A palavra é SUPOSTO! Isto mesmo: um suposto assalto ocorreu numa suposta residência em uma suposta cidade, com tres supostas vítimas!

Ora bolas: para uma suposta notícia deste calibre, eu prefiro, do ponto de vista do telespectador, que a mesma não seja veiculada, claro! Quem quer saber de supostos bandidos e supostas vítimas em supostas cidades, saco?

Acho que isto deve ir de encontro ao código de ética que regula (ou deveria regular!) as atividades destes jornais televisados, não é mesmo?

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