Saiu do forno uma nova pesquisa do Datafolha, que acaba por expôr dois fenômenos: a resistência de José Serra e a lulodependência do Dilmão: no intervalo de um mês, a dianteira de Serra, que havia se reduzido a quatro pontos percentuais, foi dilatada para nove pontos.
O candidato tucano foi de 32% para 36%. Retorna aos patamares de dezembro, mês em que amealhara 37%.
Dilma, que percorria curva ascendente, estacionou. É a primeira pesquisa na qual ela não pontua para o alto. A presidenciável petê escorregou um ponto percentual. Oscilou de 28% para 27%. Manteve-se abaixo do patamar historicamente atribuído ao PT: 30%.
Ficara-se com a impressão de que, carregada por Lula e superexposta nos pa©mícios, Dilma estava na bica de assumir a dianteira. O petista mais pessimista dava de barato que Dilma obteria na pesquisa seguinte, no mínimo, o empate técnico. Deu-se o oposto! A despeito de frequentar uma vitrine menor –de dimensão estadual— e de ter demorado a assumir-se como candidato, Serra recuperou terreno.
Na próxima semana, o embate ganha novos ares. Os contendores terão de deixar os cargos de governador e de ministra. Gradativamente, Dilma terá de descer dos ombros de Lula. No dizer do próprio presidente, a candidata terá provar-se capaz de “caminhar com as próprias pernas”, surgirá, então, a pergunta: conseguirá Dilma livrar-se da “lulodependência”? O sucesso está atrelado à resposta!
No mais, é preciso saber que jogo pretende jogar Ciro Gomes (PSB). Em dezembro, tinha 13%. No mês passado, cravou 12%. Agora, dispõe de 11%. Se Ciro abandonar o ringue, terá mais chances quem for capaz de capturar-lhe os votos.
Quanto a Marina Silva (PV), estacionada em 8% desde dezembro, parece fadada ao papel de figurante.
A petelhada está toda arrepiada, porque já sabe a bucha que vem por aí, não é mesmo? Com uma mínima rastelada, Serra provocou um "rebolation" na campanha!
Um comentário:
O presidente está bebado e mijado nesta foto! Reparem no constrangimento do Dilmão!
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