“Baixinho do Hamburgão”, quiosque noturno numa esquina do centro de Macapá.
Para não complicar, pedi coisa bem simples, um cachorro quente. Cinco minutos depois, o Baixinho entregou-me num saco de papel com algo bem diferente do que eu esperava.
Pão de hamburger cheio de carne moída com ervilha, milho verde, mandioca frita, purê de batata, alcaparras, fatias de pimentão, rodelas de banana, ovo frito, azeite de oliva, queijo ralado... Caramba, não encarei!
Argumentei que queria somente um pãozinho com salsicha, mostarda e catchup.
Risonho, nosso mestre cuca replicou: - Ah, você quer um hot-dog. Por que não disse logo?
Não tive tempo de jantar antes de embarcar. E o sanduíche servido no avião era intragável. Depois do vôo de quatro horas que só chegou a Macapá às três e meia da madrugada, só me restou matar a fome na única lanchonete ambulante aberta àquela altura.
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