Se há um setor de serviços que necessitaria ser implodido é o gerido pela NET. Essa multinacional dá de ombros para suas próprias falhas, tripudiando sobre seus clientes que, afinal, são os que a sustentam.
Quem teve a infelicidade de ter cortado seu sinal no período natalino deve esperar até os primeiros dias de janeiro para receber a visita de um técnico. Os pedidos de ajuda são atendidos por funcionários impessoais, depois de mil e um telefonemas para variados números esotéricos.
A burocracia é tanta que quem atende, quando atende, encontra-se a milhares de quilômetros de distância de quem pede socorro. A central de atendimentos encontra-se em Porto Alegre. Se um indigitado cidadão de Brasília espera a vinda de um técnico para restabelecer um cabo rompido, ou solucionar o defeito que o digitar de teclas não resolve, ouve da representante da NET que só dali a uma semana ou mais.
A mulher está na capital do Rio Grande do Sul, nada entende da geografia da capital federal ou do resto do país. Muito menos se dá conta de que quem reclama acaba de ser operado e não pode movimentar-se. Vale o mesmo para quem vive de trabalhar em computadores. A resposta é a mesma: impossível mobilizar o pessoal naquele dia e nos próximos.
Falta fiscalização nesse tipo de empresas aquinhoadas com as benesses e as patifarias da privatização, mas não há para quem reclamar. E se a conta deixa de ser paga no fim do mês, o corte é imediato. São coisas da modernidade!
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