Cento e setenta índios guarani-caiová, 50 homens, 50 mulheres e 70 crianças se dizem prontos para o suicidio coletivo. É uma idéia interessante, seria um fato "histórico". Só que eles pedem ao governo que mande vários tratores para abrir um buracão para enterrá-los. Aí está o problema, mesmo fazendo licitação pública para pagar os custos nos conformes, o governo não pode destinar verbas para suicídio, até porque tem os 70 menores no meio.
Querem suicidar por causa da ordem de despejo da Justiça Federal, para desocuparem a Fazenda Camará, onde estão acampados à margem do rio Joguiço, em Iguatemi, divisa do Paraguai com o Mato Grosso do Sul.
Uma alternativa seria passar pro lado paraguaio e pedir a eles lá para fazer o buracão. Mas pode haver confilto com os índios paraguaios, que se dizem desasistidos pelo governo e ficariam putos com ele fazendo buracão pra índio brasileiro.
O impasse é intermediado pelo CIMI, um tal conselho indigenista missionário, ligado a ongues internacionais, que afirmou em nota que a situação é gravíssima. Podiam ver se dava para mandar um punhado deles suicidar lá na Europa, numas de divulgar a braveza e determinação dos povos da floresta.
Os silvícolas estão lá a cantar e dançar há dez dias. O perigo é pintar bebida alcóolica no ritual e a festa desandar, sem buraco disponível. Na floresta não tem camburão.
Querem suicidar por causa da ordem de despejo da Justiça Federal, para desocuparem a Fazenda Camará, onde estão acampados à margem do rio Joguiço, em Iguatemi, divisa do Paraguai com o Mato Grosso do Sul.
Uma alternativa seria passar pro lado paraguaio e pedir a eles lá para fazer o buracão. Mas pode haver confilto com os índios paraguaios, que se dizem desasistidos pelo governo e ficariam putos com ele fazendo buracão pra índio brasileiro.
O impasse é intermediado pelo CIMI, um tal conselho indigenista missionário, ligado a ongues internacionais, que afirmou em nota que a situação é gravíssima. Podiam ver se dava para mandar um punhado deles suicidar lá na Europa, numas de divulgar a braveza e determinação dos povos da floresta.
Os silvícolas estão lá a cantar e dançar há dez dias. O perigo é pintar bebida alcóolica no ritual e a festa desandar, sem buraco disponível. Na floresta não tem camburão.
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