Taiadablog: Governo se torna sócio da Avibrás Aeroespecial!!!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Governo se torna sócio da Avibrás Aeroespecial!!!


A Avibrás Aeroespacial, principal fabricante de produtos militares do País, vai ganhar um sócio: o governo federal. O grupo, de São José dos Campos, terá a participação do sistema financeiro da União na proporção de 15% a 25% - isso ainda está sendo discutido.


Não haverá aporte direto de dinheiro. Na forma prevista na Lei 11941/09, a presença dos recursos será efetivada por meio da conversão das dívidas da Avibrás. O anúncio da primeira parceria público-privada do setor de Defesa é esperado para abril.

A Avibrás está em regime de recuperação judicial desde julho de 2008. O valor do processo, cerca de R$ 500 milhões, foi superado pelo cumprimento de um rico contrato firmado com a Malásia, para fornecimento de baterias, munições e equipamentos de apoio da última geração do lançador de foguetes Astros-II, carro-chefe do grupo.

Esse sistema de armas brasileiro é o principal recurso dissuasório da força terrestre malaia na região de tensão permanente no sudeste asiático. A quarta etapa da encomenda foi entregue em sigilo há apenas dois meses.

Uma bateria completa, das carretas lançadoras à central de comando, mais 12 veículos blindados 4 x 4, embarcaram no porto de Santos dia 29 de dezembro de 2009. Segundo o presidente do grupo, engenheiro Sami Hassuani, "as contas estão em dia: os compromissos trabalhistas foram quitados e a dívida com os fornecedores está paga; abrimos 600 vagas".

O faturamento do grupo está crescendo. Foi de R$ 60 milhões em 2007, bateu em R$ 250 milhões em 2009, "e tem potencial para chegar aos R$ 500 milhões até dezembro", avalia Sami.

Segundo o executivo, a Avibrás pode vender cerca de 1,4 bilhão por ano trabalhando nos seus mercados tradicionais, do Oriente Médio até a Ásia, além de abrir praças novas na América Latina e África. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Colaboração: Alison Oliveira Moraes

Um comentário:

Banzo disse...

Será que agora vai, ou agora volta?