Dia 31 de dezembro vai circular a última edição impressa da revista americana Newsweek. E Tina Brown, a editora-chefe falou nesta noite que a tendência é o jornalismo migrar para "plataformas digitais". Sempre que alguém quer usar termos desnecessários para falar da internet vem com essas coisas tipo "plataformas".
Mas voltando, ela diz que a imprensa impressa vai morrer nos Estados Unidos. Na vai. Já foi dito também que os livros impressos vão acabar. Foi dito que a TV ia acabar com o cinema, este com o teatro e assim por diante.
O fato é que o equilíbrio vai mudar. Vai se ler mais na internet que nos impressos. Nossos leitores do Trem Azul, por exemplo, é bem possível que já estejam nessas.
A contrapor a afirmação da editora da quase finada Newsweek impressa, perguntaram então por que o Daily, jornal americano criado pelo poderoso grupo de comunicação de Rupert Murdoch anunciou o fim de sua circulação ontem. A editora respondeu que é mais fácil uma publicação que já existe se tornar digital, que o Daily era desconhecido, que a Newsweek é um título famoso e os leitores vão saber onde encontrar. Sei não. Parece que não é saber o endereço, mas pagar.
O que a editora da Newsweek contou de mais denso no caso de sua publicação impressa é que eles gastam 42 milhões de dólares para imprimir, só imprimir, cada edição, sem um tostao aí do dinheiro dos repórteres, redatores, editores e toda a equipe de produção, comercial e logística. Diz que vão gastar o tempo e a energa só em conteúdo.
Não há dúvida que vai ficar bom. Também não há dúvida que os leitores encontrarão o endereço da revista na web. Agora, se vão pagar para ler, aí é outra coisa. Alguns jornalões americanos, como o The New York Times, já combram pelo acesso irrestrito. Vejam bem, cobram pela leitura irrestrita, sempre deixam uma beirada de graça.
Mas nem de longe esse é o dinheiro que custeia edição eletrônica, a publicidade continua a mola mestra. E ao cobrar para ser lido sempre é bom lembrar que, na internet, a um toque sempre há o que ler de graça. Por enquanto, o que já se confirmou é a mudança do hábito da leitura, já se lê mais nas telas.
Mas voltando, ela diz que a imprensa impressa vai morrer nos Estados Unidos. Na vai. Já foi dito também que os livros impressos vão acabar. Foi dito que a TV ia acabar com o cinema, este com o teatro e assim por diante.
O fato é que o equilíbrio vai mudar. Vai se ler mais na internet que nos impressos. Nossos leitores do Trem Azul, por exemplo, é bem possível que já estejam nessas.
A contrapor a afirmação da editora da quase finada Newsweek impressa, perguntaram então por que o Daily, jornal americano criado pelo poderoso grupo de comunicação de Rupert Murdoch anunciou o fim de sua circulação ontem. A editora respondeu que é mais fácil uma publicação que já existe se tornar digital, que o Daily era desconhecido, que a Newsweek é um título famoso e os leitores vão saber onde encontrar. Sei não. Parece que não é saber o endereço, mas pagar.
O que a editora da Newsweek contou de mais denso no caso de sua publicação impressa é que eles gastam 42 milhões de dólares para imprimir, só imprimir, cada edição, sem um tostao aí do dinheiro dos repórteres, redatores, editores e toda a equipe de produção, comercial e logística. Diz que vão gastar o tempo e a energa só em conteúdo.
Não há dúvida que vai ficar bom. Também não há dúvida que os leitores encontrarão o endereço da revista na web. Agora, se vão pagar para ler, aí é outra coisa. Alguns jornalões americanos, como o The New York Times, já combram pelo acesso irrestrito. Vejam bem, cobram pela leitura irrestrita, sempre deixam uma beirada de graça.
Mas nem de longe esse é o dinheiro que custeia edição eletrônica, a publicidade continua a mola mestra. E ao cobrar para ser lido sempre é bom lembrar que, na internet, a um toque sempre há o que ler de graça. Por enquanto, o que já se confirmou é a mudança do hábito da leitura, já se lê mais nas telas.
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