Um dos maiores empreendimentos jornalísticos destinados especificamente aos usuários dos tablets fechou, ontem. É o The Daily, um jornal internacional criado com pompa no ano passado, para fornecer "conteúdo" para a nova mídia, pelo maior grupo jornalístico do mundo, o de Rupert Murdoch. Significa que o jornalismo digital ou o tablet não vão dar certo?
De jeito nehum. Mas esclarece umas coisas interessantes, começando no lado do jornalismo. Não é ele, com seus repórteres, redatores e editores, que está à frente do fenômeno midiático. Ou seja, não se pega um bom produto feito por jornalistas e se arruma a um meio novo para ele. É o contráio, pega-se um meio novo, nascido na Tenologia da Informação, no caso o tablet, e depois tem que arrumar "conteúdo" de jornalista para ele. Porque o tablet não é consumido só pelo zebuzal que se "informa" pelo facebook e twitter. Precisa ter coisa dentro para ler. E isso custa muito caro.
Nesse cenário, os analistas descobriram ainda o seguinte, que está bem no meio da questão da grana: antes de tudo essa nova mídia eletrônica é efetivamente segmentada, a ponto de não se alcançar com ela o que se assemelhe a comunicação de massa. Em miúdos, não se terá 40, 50, 100, 500 milhões de tablets mostrando a mesma coisa ao mesmo tempo, como a TV e o rádio. Portanto, não se terá também as campanhas milionárias da publicidade na TV e rádio. Campanhas serão sempre segmentadas.
Outra coisa que está pegando e também tem a ver com o faturamento dos produtores de notícia, é que, usando a linguagem imbecil da Tecnologia da Informação com novas palavras desnecessárias, há mais pessoas recebendo notícias através do browser que dos aplicativos. Os acometidos da TI querem falar que usuários de tablets acessam mais a internet, que é grátis, que os programas baixados, geralmente pagos.
Isso, é um problema, mas para eles. Para os usuários não é. Usar a internet grátis continua sendo uma alternativa muito interessante. O que vai então prevalecer, os programas comprados ou a internet? Por enquanto dá pra responder com outra pergunta, você prefere comprar aplicativo ou navegar de graça? O tablet faz as duas coisas, mas eles vão dar um jeito de atrapalhar o usuário, forçando-o a comprar aplicativos. Já pegaram o HTML, a linguagem mais básica, e fizeram o HTML5. Não demoram fazem o 6 e 7 até que eles só funcionem como "aplicativos" comprados. Um aplique nos consumidores, se me entendem.
De jeito nehum. Mas esclarece umas coisas interessantes, começando no lado do jornalismo. Não é ele, com seus repórteres, redatores e editores, que está à frente do fenômeno midiático. Ou seja, não se pega um bom produto feito por jornalistas e se arruma a um meio novo para ele. É o contráio, pega-se um meio novo, nascido na Tenologia da Informação, no caso o tablet, e depois tem que arrumar "conteúdo" de jornalista para ele. Porque o tablet não é consumido só pelo zebuzal que se "informa" pelo facebook e twitter. Precisa ter coisa dentro para ler. E isso custa muito caro.
Nesse cenário, os analistas descobriram ainda o seguinte, que está bem no meio da questão da grana: antes de tudo essa nova mídia eletrônica é efetivamente segmentada, a ponto de não se alcançar com ela o que se assemelhe a comunicação de massa. Em miúdos, não se terá 40, 50, 100, 500 milhões de tablets mostrando a mesma coisa ao mesmo tempo, como a TV e o rádio. Portanto, não se terá também as campanhas milionárias da publicidade na TV e rádio. Campanhas serão sempre segmentadas.
Outra coisa que está pegando e também tem a ver com o faturamento dos produtores de notícia, é que, usando a linguagem imbecil da Tecnologia da Informação com novas palavras desnecessárias, há mais pessoas recebendo notícias através do browser que dos aplicativos. Os acometidos da TI querem falar que usuários de tablets acessam mais a internet, que é grátis, que os programas baixados, geralmente pagos.
Isso, é um problema, mas para eles. Para os usuários não é. Usar a internet grátis continua sendo uma alternativa muito interessante. O que vai então prevalecer, os programas comprados ou a internet? Por enquanto dá pra responder com outra pergunta, você prefere comprar aplicativo ou navegar de graça? O tablet faz as duas coisas, mas eles vão dar um jeito de atrapalhar o usuário, forçando-o a comprar aplicativos. Já pegaram o HTML, a linguagem mais básica, e fizeram o HTML5. Não demoram fazem o 6 e 7 até que eles só funcionem como "aplicativos" comprados. Um aplique nos consumidores, se me entendem.
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