As distribuidoras de energia elétrica de São Paulo se recusaram ontem a assinar um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) proposto pelo Procon-SP (Procuradoria de Defesa do Consumidor do Estado de São Paulo), com uma oferta de acordo para a devolução dos valores cobrados a mais dos consumidores paulistas nas contas de luz desde 2002.
Foi apurado que um êrro no cálculo do reajuste tarifário faz os consumidores pagarem R$ 1 bilhão a mais por ano nas contas de luz. O problema, que teria começado em 2002, pode já ter gerado um desembolso indevido de R$ 7 bilhões no período.
O dinheiro, segundo o TCU (Tribunal de Contas da União) e a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), é embolsado pelas empresas.
O diretor-executivo do Procon-SP, Roberto Pfeiffer, afirmou ontem que, sem o acordo com as distribuidoras, encaminhará agora um ofício à Aneel pedindo duas providências: a mudança dos itens que geram a distorção na tarifa e prejudica os consumidores e a definição de instrumentos para compensação aos consumidores. A proposta da Procuradoria é criar fórmulas para abater os valores cobrados a mais nas tarifas a serem aplicadas nas contas.
Eu quero meu dinheiro de volta! Corrigido!
Nenhum comentário:
Postar um comentário