Em 2006, quando se elegeu deputado federal depois de cair no governo Lula por causa do escândalo do sigilo bancário do caseiro Nildo do puteiro do PT em Brasília, o ministro Antonio Palocci declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio estimado em R$ 375 mil. Uma casa, um terreno e três carros.
Alguns dias antes de assumir a Casa Civil da Presidência da República, neste ano no governo Dilma, Palocci comprou um apartamento de 6,6 milhões e já havia comprado ano passado um escritório de 882 mil reais em São Paulo, região da Av Paulista, para o lado dos Jardins.
Mora no apartamento, que já foi quitado em duas parcelas, uma de 3,6 e outra de 3 milhões de reais. Quinhentos metros quadrados, cinco garagens, condomínio de 3.800 reais mensais.
Nos quatro anos em que exerceu o mandato de deputado, Palocci recebeu em salários 974 mil reais brutos. Não dá para pagar os dois imóveis que ele comprou, o escritório também já quitado.
Palocci disse que as compras foram feitas com recursos da sua empresa, a Projeto Administração de Imóveis, que abriu com sua mulher, Margareth, no dia 21 de julho de 2006.
Na Junta Comercial, a empresa Projeto foi criada como consultoria e virou administradora de imóveis dois dias antes de Palocci chegar à Casa Civil no governo Dilma. Administra tão somente esses dois imóveis de Palocci.
Quem será que deu um toque para a imprensa conferir os bens de Palocci, que aumentaram 20 vezes?
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