É meio óbvia a interpretação do ex-prefeito carioca César Maia sobre os dinheiros do ministro Palocci. Ele diz que o caso é semelhante ao valerioduto, organizado também a partir da Casa Civil pelo lendário cumpanhêro Delúbio Soares.
Conta que três deputados petistas, conversando em plenário na câmara baixa, defendiam a honestidade de Palocci porque o dinheiro “arrecadado” por ele não foi para si mas para o PT, para ajudar a campanha da Dilma.
É a velha tese da esquerda, que roubar para o partidão, vale. Algo como “expropriação”, como chamavam assalto a banco.
Então a exemplo do valerioduto, esclarecido pela polícia, ministério público e receita federal seguindo o dinheiro da empresa do Marcos Valério, basta seguir agora o da Projeto, a de Palocci – a grana comprou só os dois imóveis?
O resto está em caixa? Pagou alguém? Então...
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