Bocó sanguinolento |
José Genoíno pegou a pena mais leve entre os cabeceira do mensalão petista porque era meio bocó no meio deles. Seu maior erro foi assinar papagaio bancário fajuto para desviar dinheiro para o partido, em parceria com o Delúbio Soares, tesoureiro e articulador da meliança financeira.
O mesmo pecado acompanhou Genoíno em sua outra empreitada, a da "guerrilha" do Araguaia. Foi preso passeando sozinho na floresta, diz que foi torturado mas não foi, diz que dedou companheiros em situação já desmobilizada, mas seus captores dizem que não.
O que temos a seguir é matéria publicada, cujo texto original, muito maior, está nos arquivos do saite da Presidência da República, no setor da Câmara Federal, que retrata a presença em plenário do coronel Lício Augusto Ribeiro (foto abaixo), que prendeu o Genoíno nos matos.
O mesmo pecado acompanhou Genoíno em sua outra empreitada, a da "guerrilha" do Araguaia. Foi preso passeando sozinho na floresta, diz que foi torturado mas não foi, diz que dedou companheiros em situação já desmobilizada, mas seus captores dizem que não.
O que temos a seguir é matéria publicada, cujo texto original, muito maior, está nos arquivos do saite da Presidência da República, no setor da Câmara Federal, que retrata a presença em plenário do coronel Lício Augusto Ribeiro (foto abaixo), que prendeu o Genoíno nos matos.
Vejam seu depoimento:
Cel. Lício Augusto Ribeiro |
"Genoíno, olha no meu olho, você está me vendo. Eu te prendi na mata e
não toquei num fio de cabelo seu. Não te demos uma facãozada, não te
demos uma bolacha, coisa que me arrependo hoje.
Um elemento da minha equipe, fumador inveterado, abriu um pacote de cigarro, aproveitou aquele papel branco do verso, surgiu um toco de lápis não sei de onde, e o João Pedro começou a anotar o que o Genoíno falava fluentemente nervoso como estava, começou a falar.
Eu me levantei do chão, fui até o córrego meio próximo para beber um pouco dágua. Voltei, o papel estava cheio, toda composição da guerrilha nomes, locais, Grupo C ao sul, Grupo B da gameleira, perto de Santa Isabel, e Grupo A perto de Marabá. Eram os três grupos efetivos que eles presumiam completar 30 homens por grupamento e mais um grupo militar comandado por Maurício Grabois.
Eu peguei aquele papel e ainda comentei com ele: pô, meu amigo, tu é um cara importante desse negócio aí, hein? E mandei o Geraldo (Genoíno) para Xambioá. Ele foi recolhido ao xadrez, posteriormente enviado a Brasília em seguida, três, quatro dias, não me lembro.
Veio o veredicto da identificação: o guerrilheiro Geraldo é o José Genoíno Neto, presente em frente ao vídeo, olhando para os meus olhos. Eu sempre tive olhos arregalados, não foi só lá na mata, não. Os meus olhos sempre foram arregalados, principalmente em combate.
Triste notícia veio depois. O grupo do Genoíno prendeu um filho do Antônio Pereira, aquele senhor humilde, que morava nos confins da picada de Pará da Lama, a 100 Km de São Geraldo.
Um elemento da minha equipe, fumador inveterado, abriu um pacote de cigarro, aproveitou aquele papel branco do verso, surgiu um toco de lápis não sei de onde, e o João Pedro começou a anotar o que o Genoíno falava fluentemente nervoso como estava, começou a falar.
Eu me levantei do chão, fui até o córrego meio próximo para beber um pouco dágua. Voltei, o papel estava cheio, toda composição da guerrilha nomes, locais, Grupo C ao sul, Grupo B da gameleira, perto de Santa Isabel, e Grupo A perto de Marabá. Eram os três grupos efetivos que eles presumiam completar 30 homens por grupamento e mais um grupo militar comandado por Maurício Grabois.
Eu peguei aquele papel e ainda comentei com ele: pô, meu amigo, tu é um cara importante desse negócio aí, hein? E mandei o Geraldo (Genoíno) para Xambioá. Ele foi recolhido ao xadrez, posteriormente enviado a Brasília em seguida, três, quatro dias, não me lembro.
Veio o veredicto da identificação: o guerrilheiro Geraldo é o José Genoíno Neto, presente em frente ao vídeo, olhando para os meus olhos. Eu sempre tive olhos arregalados, não foi só lá na mata, não. Os meus olhos sempre foram arregalados, principalmente em combate.
Triste notícia veio depois. O grupo do Genoíno prendeu um filho do Antônio Pereira, aquele senhor humilde, que morava nos confins da picada de Pará da Lama, a 100 Km de São Geraldo.
O filho dele era um garoto de 17 anos, que eu não queria levar como
guia, porque ao olhar para ele me lembrei do meu filho que tinha a mesma
idade. Então eu disse ao João: Não quero levar o seu filho. Eu sabia
das implicações ou já desconfiava.
O pobre coitado do rapaz nos seguiu durante uma manhã, das 5h até o meio-dia, quando encontramos os 3 nos aguardando para almoçar. Pois bem. Depois que nos retiramos, os companheiros do José Genoíno pegaram o rapaz e o esquartejaram.
Genoíno, aquele rapaz foi esquartejado, toda Xambioá sabe disso, todos os moradores de Xambioá sabem da vida do pobre coitado do Antonio Pereira, pai do João Pereira, e vocês nunca tiveram a coragem de pedir pelo menos uma desculpa por terem esquartejado o rapaz.
Cortaram primeiro uma orelha, na frente da família, no pátio da casa do Antonio Pereira. Cortaram a segunda orelha, o rapaz urrava de dor, e a mãe desmaiou. Eles continuaram, cortaram os dedos, as mãos e no final deram a facada que matou João Pereira.
Esse relatório está escrito no CIE, porque foi escrito por mim, e eles não abrem para os historiadores com medo que isso apareça.
Pois bem. Eles fizeram isso porque o rapaz nos acompanhou durante 6 horas, a fim de servir de exemplo aos outros moradores para não terem contato com o pessoal do Exército, das Forças Armadas. Foi o crime mais hediondo que soube, nem na guerra da Coréia e do Vietnã fizeram isso.
O pobre coitado do rapaz nos seguiu durante uma manhã, das 5h até o meio-dia, quando encontramos os 3 nos aguardando para almoçar. Pois bem. Depois que nos retiramos, os companheiros do José Genoíno pegaram o rapaz e o esquartejaram.
Genoíno, aquele rapaz foi esquartejado, toda Xambioá sabe disso, todos os moradores de Xambioá sabem da vida do pobre coitado do Antonio Pereira, pai do João Pereira, e vocês nunca tiveram a coragem de pedir pelo menos uma desculpa por terem esquartejado o rapaz.
Cortaram primeiro uma orelha, na frente da família, no pátio da casa do Antonio Pereira. Cortaram a segunda orelha, o rapaz urrava de dor, e a mãe desmaiou. Eles continuaram, cortaram os dedos, as mãos e no final deram a facada que matou João Pereira.
Esse relatório está escrito no CIE, porque foi escrito por mim, e eles não abrem para os historiadores com medo que isso apareça.
Pois bem. Eles fizeram isso porque o rapaz nos acompanhou durante 6 horas, a fim de servir de exemplo aos outros moradores para não terem contato com o pessoal do Exército, das Forças Armadas. Foi o crime mais hediondo que soube, nem na guerra da Coréia e do Vietnã fizeram isso.
Algo parecido só encontrei quando trucidaram o Tenente Alberto Mendes
Júnior. O tenente se apresentou voluntariamente para substituir 2
companheiros que estavam feridos, a turma do Lamarca pegou o rapaz
trucidou, castrou e o obrigou a engolir os órgãos genitais.
Então, ao Tenente Alberto Mendes Júnior, foi feito isso, mas o crime contra o João Pereira foi muito mais grave, muito mais horrendo. E eles sabem disso. Peçam desculpa para o Antonio Pereira, se ele estiver vivo. Tenham a coragem de reconhecer que toda Xambioá sabe disso.
Genoíno preso e identificado, a guerrilha prossegue. Depois de matar o João Pereira, eles mataram o Cabo Odílio Cruz Rosa; depois do Rosa, eles mataram dois Sargentos; depois dos dois Sargentos, eles atiraram no Tenente Álvaro, que deve contar a história. Como estou contando a história aqui, Álvaro, conte a sua história.
Na minha versão, o Álvaro deu voz de prisão para o bandido, eles atiram. O outro que estava do lado ou atrás atirou nas costas do Álvaro, arrancando-lhe a omoplata. Então, depois desse ferido, houve vários feridos e, finalmente, eu fui ferido e tive que sair da área.
Porém, antes, as tropas do Exército saíram da área, vendo que era um movimento mais grave, mais planejado, planejado em Cuba, com as mentes que todos estamos vendo como funciona a mente de um comunista. Um comunista tranqüilo, sem arma na mão, tudo bem, é o que ele pensa, a nossa democracia permite isso, mas aquele que pega em arma tem que ser trucidado. Um homem que entra numa mata para combater em nome de um regime de Fidel Castro, esse cara tem que ser morto.
Terminada a Operação Sucuri, que foi uma operação simplesmente de informações: de que se trata, valor do inimigo, onde eles estão. Enfim, todos os itens necessários para que fosse elaborado uma ordem de operações para o combate da guerrilha. Isso durou 5, 6 meses. Já há literatura muito boa a respeito."
Então, ao Tenente Alberto Mendes Júnior, foi feito isso, mas o crime contra o João Pereira foi muito mais grave, muito mais horrendo. E eles sabem disso. Peçam desculpa para o Antonio Pereira, se ele estiver vivo. Tenham a coragem de reconhecer que toda Xambioá sabe disso.
Genoíno preso e identificado, a guerrilha prossegue. Depois de matar o João Pereira, eles mataram o Cabo Odílio Cruz Rosa; depois do Rosa, eles mataram dois Sargentos; depois dos dois Sargentos, eles atiraram no Tenente Álvaro, que deve contar a história. Como estou contando a história aqui, Álvaro, conte a sua história.
Na minha versão, o Álvaro deu voz de prisão para o bandido, eles atiram. O outro que estava do lado ou atrás atirou nas costas do Álvaro, arrancando-lhe a omoplata. Então, depois desse ferido, houve vários feridos e, finalmente, eu fui ferido e tive que sair da área.
Porém, antes, as tropas do Exército saíram da área, vendo que era um movimento mais grave, mais planejado, planejado em Cuba, com as mentes que todos estamos vendo como funciona a mente de um comunista. Um comunista tranqüilo, sem arma na mão, tudo bem, é o que ele pensa, a nossa democracia permite isso, mas aquele que pega em arma tem que ser trucidado. Um homem que entra numa mata para combater em nome de um regime de Fidel Castro, esse cara tem que ser morto.
Terminada a Operação Sucuri, que foi uma operação simplesmente de informações: de que se trata, valor do inimigo, onde eles estão. Enfim, todos os itens necessários para que fosse elaborado uma ordem de operações para o combate da guerrilha. Isso durou 5, 6 meses. Já há literatura muito boa a respeito."
Um bocó! Sanguinolento e cagueta, mas um bocó! Não merece o respeito de ninguém!
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