Iniciamos os primeiros movimentos tendo em vista as eleições presidenciais de 2010 quando serão eleitos presidente, deputados e senadores.
Já vemos também que começaram as acusações e os costumeiros bate-bocas entre os candidatos, tal como o horripilante que ouvimos entre o José Serra e Ciro Gomes, onde se evidencia que nada vai mudar e que o povo continuará a ser o ‘saco de pancada’ de sempre e sem merecer qualquer respeito.
Não é por menos, pois nas plataformas que os indecentes programas políticos apresentam, vemos promessas que são repetidas há anos e anos sem que, no entanto, na prática pouco ou quase nada cumprem.
É inquestionável que trazemos no peito o desejo, sentimento e vontade de mudanças, pois o que temos visto somente causa desalentos e desesperanças.
Temos que ter consciência de nossos deveres como eleitores, poder de análise e melhor avaliação para que possamos bem escolher, pois somente desta forma conseguiremos fazer uma mudança estrutural neste país e que dela seu povo possa realmente tirar proveitos e não os políticos que ali estiverem se valer de seus cargos para beneficiar uma minoria.
Em favor dos bancos acontece isto, pois a questão dos juros é a mais crucial delas.
Os bancos e o sistema financeiro, por exemplo, como diz no popular, “fazem o que querem”, pois sufocam tanto a indústria, o comércio e os consumidores com seus juros elevados, impedindo a produção o que, por consequência, gera desemprego, violência e as quebras no dia-a-dia.
A questão de crédito no Brasil é realmente escorchante na comparação com outros países que prestigiam tanto a cadeia produtiva como o consumidor, estando para aquela por volta de 8%, e com este, no caso nos cartões de crédito rotativo, 13% ao mês.
Esta voracidade, sem dúvida, dificulta o crescimento.
Isto nos lembra a estória “Olho de Vidro” que diz bem o quanto o financista pouco se preocupa com as consequências, pois só lhe interessa e tem em vista seu efetivo lucro.
Diz a estória que um pai com seu filho nos braços, pois o mesmo sofria de um mal grave e dependia de uma imediata cirurgia, e em desespero foi procurar um banqueiro para lhe pedir um empréstimo para que pudesse salvar a vida do filho.
O banqueiro atento à situação afirmou aquele pai que não tinha problema algum em lhe arrumar o dinheiro para que realizasse a operação que seu filho, porém, precisava de garantias de bens e avalistas para que pudesse obter o empréstimo, o que o pai não tinha, mas que lhe assegurava que se lhe emprestasse, com certeza o pagaria.
Nada feito disse o banqueiro, sem garantias não é possível.
Quando o pai desesperado e com seu filho no colo deixava a sala do banqueiro este o chamou e lhe disse: “Eu tenho um defeito físico e que ninguém jamais soube qual é, eu lhe dou meia hora para você me dizer e se acertar qual é este defeito eu não vou emprestar, mas lhe dar o dinheiro que você necessita para salvar seu filho”.
De pronto o desesperado pai responde: “Seu olho direito é de vidro”.
O banqueiro ficou espantado e perguntou ao pai como ele havia descoberto isto instantaneamente, pois jamais ninguém soubera.
O pai então lhe responde: “Percebi que seu olho direito era de vidro, pois durante o tempo que lhe contava a grave situação da saúde e necessidade da cirurgia para salvar meu filho, a única coisa em que eu vi um sinal de emoção foi neste olho”.
Políticos e financistas, pensem nisto!
Brasilino Alves de Oliveira Neto é acadêmico da ACL e articulista do Taiadablog
5 comentários:
Prezado JC e Dr. Brasilino: toda eleição é a mesma coisa: escola, saúde, segurança, emprego!
E exatamente estas áreas estão, como semepre e há muito tempo, caindo aos peda~çoes.
Estes políticos espertalhões tem que tomar lambada de vara. Vamos acabar com esta coisa de reeleição. É a primeira coisa que podemos fazer de imediato!
Pau neles!
É meu caro colega Brasilino é por essa razão que no dia das eleições, para mim será o dia do medo, não vou sair de casa.
Paulo eu também tenho o medo que você tem, mas temos que reagir a ele e irmos às urnas com a convicção de que podemos e devemos mudar. Te espero lá na fila para sermos parte dos votantes que sabem que pode mudar este país, tirando-o das mãos deste nossos execráveis politicos atuais.
Realmente prezado JC e Dr. Brasilino, a insensibilidade humana dos dias de hoje, ultrapassa quaisquer limites.
O desprezo pela vida humana, o desrespeito aos pais e professores, o lado maléfico da internet e, principalmente a inpunidade e a justiça que só pune o pobre, levam-me a acreditar que não há retorno. Chegamos ao Mad Max, como previa o caro JC!
Lair e dameis comentadores, sem dúvida todos estes fatores mencionados são reflexos de uma edução mal dirigida e que, sobretudo, não temos (nossos governos) interesses em que melhore, pois ai saberiamos o quanto eles não valem nada e os tirariamos de suas benesses, o que não lhes interessa.
Agora, com referencia à "insensibilidade humana" é um caso a parte, que poderia ser debatido em uma matéria especifica deste blog. Haja Olho de Vidro neste país.
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