Um terreno de quase 150 mil metros quadrados foi desapropriado pela prefeitura de Aparecida em 1986, só que o dono não foi pago!
Duas décadas depois, a justiça determinou o pagamento por meio de precatório, e o valor, com juros e mais juros, passou de R$500 mil para mais de R$4,3 milhões. E o cofre público não terá opção: o dinheiro foi seqüestrado pela Justiça!
Cortes nos investimentos e até nas linhas telefônicas. Esses são os reflexos da crise financeira na prefeitura de Aparecida. Com falta de verbas, a administração municipal faz ajustes no orçamento. Pior para a população, que fica sem as obras prometidas.
As secretarias municipais também foram prejudicadas. Cortes no orçamento, nos investimentos e até nas linhas telefônicas.
Fazer o que, não é mesmo, deve e tem que pagar mas é de se estranhar a justiça obrigar uma Prefeiturazinha do porte de Aparecida, a cumprir este precatório, não é?
Várias outras cidades do Brasil, inclusive São Paulo, também têm seus precatórios e a nada acontece há muito tempo! Vão rolando e enrolando seus compromissos!
Porque a Justiça não interfere nestes casos e prefere aguardar a decisão política, que certamente virá de lei específica que, neste momento, já circula no Senado e na Câmara Federal?
Porque só Aparecida tem que pagar seus precatórios?
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