Taiadablog: Cadê o nome do responsável pelas locomotivas sucata???

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Cadê o nome do responsável pelas locomotivas sucata???


Notícias da grande imprensa, dão conta de mais um absurdo e flagrante desperdício de dinheiro público, por ocasião da compra de 68 locomotivas importadas da França em 1976, portanto, há mais de 30 anos!

Elas faziam parte do plano de Eletrificação da Fepasa, ferrovia paulista que depois foi incorporada à rede nacional.

Foram gastos 500 milhões de dólares na aquisição das locomotivas e da infraestrutura das subestações elétricas e hoje, as máquinas, que viraram sucata, encontram-se ainda encaixotadas num depósito da antiga Rede Ferroviária Federal em Campinas!

O mais engraçado em tudo isto, é que não se dão os nomes das pessoas envolvidas com esta maracutaia gigante, que, neste momento, certamente devem encontrar-se em posições de destaque no mundo econômico e nas colunas sociais de revistas e jornais, usufruindo de patrimônio amealhado ilegalmente!

Porque se acusa a entidade e não a pessoa física que a dirigia?

Quem autorizou a compra das locomotivas?

Quem pagou?

Quem foi o responsável por cancelar os projetos que fariam as locomotivas circularem?

E quem foi ou quem foram os pilantras que faturaram com toda esta sacanagem?

Tôu certo ou tôu errado?

3 comentários:

Dr. Mauro disse...

O mais triste e engraçado ao mesmo tempo, é que não se vê uma situação deste tipo, inversa, não é?
Nunca se descobre, no exterior, que algum veículo, peça, ou máquina comprada do Brasil, abandonada por 30 anos virando sucata!
Vcs. já repararam nisto? No exterior neguinho não faz isto porque vai em cana mesmo!
Aqui não: o malandro fica com toda a grana e dá risada dos trouxas! Nada vai lhe acontecer porque é a entidade que vai levar a culpa!

rubinho jacob disse...

A industria dos combustiveis e de automoveis agradece, o comercio que se fez nas estradas com o pagamento de pedagios e outros são gratos.

Reinaldo disse...

Àquela época, todos nós cometemos o equívoco de interpretar que os preços do petróleo jamais iriam voltar aos patamares da razoabilidade.
Inda bem que voltaram e tivemos esses prejuízos.