Estamos recebendo vários emails de antigos e novos leitores do taiadablog, em sua grande maioria advogados que atuam na cidade, dando conta da ocorrência de manifestações de desapreço e desrespeito profissionais, por parte de autoridade judicial que, ao arrepio da legislação vigente e também aos seus códigos de ética, assume postura extremamente rigorosa no trato das questões ligadas ao dia a dia do Fórum, particularmente no que diz respeito à permanência dos citados profissionais, na sala de audiências, quando da realização de audiências.
Este procedimento, conforme regulamentos e demais legislações vigentes, facultam ao advogado, participar, na qualidade de ouvinte-assistente, de audiências não confidenciais, com a finalidade primeira, de facilitar o desenvolvimento e aprimoramento de suas técnicas pessoais e profissionais!
No entanto, têm sido impedidos de participar destas audiências e sentem-se constrangidos de replicar o posicionamento da citada autoridade, receosos de prejuízos no decorrer de sua atuação como profissional.
Este procedimento, conforme regulamentos e demais legislações vigentes, facultam ao advogado, participar, na qualidade de ouvinte-assistente, de audiências não confidenciais, com a finalidade primeira, de facilitar o desenvolvimento e aprimoramento de suas técnicas pessoais e profissionais!
No entanto, têm sido impedidos de participar destas audiências e sentem-se constrangidos de replicar o posicionamento da citada autoridade, receosos de prejuízos no decorrer de sua atuação como profissional.
Além disto, reclamam também, da falta de "calor humano" e respeito profissional e pessoal nas relações advindas da citada autoridade, o que acaba por criar uma intransponível barreira geradora de inimizades e de tensões ambientes que certamente terão reflexo negativo nas atividades rotineiras, com prejuízos, óbviamente, para aqueles que procuram os serviços de advocacia!
É impressionante como o "puder" sobe à cabeça das pessoas, não é? Um Juiz, linhas gerais, é um advogado que passou em um concurso para a magistratura, com vistas a utilizar seus conhecimentos no sentido de proporcionar equilíbrio entre as demandas. Acho que é mais ou menos isto, não é?
Mas continua sendo um advogado e como tal, entendo que deve também submeter-se às regras profissionais existentes que regulam a profissão, pois, no futuro, quando se aposentar como juiz, o magistrado, invariavelmente, retorna à profissão original e passa a advogar novamente!
Além disto, há que se olhar também, o lado pessoal, a educação, o convívio e o respeito pessoal e profissional, que deve existir em todas as profissões, não é mesmo?
12 comentários:
Eis, que até finalmente, vc falou num assunto assaz vigente.
É que os "poderes" estão mal representados. Bem mal.
Salve o Rabelo, humilde homem, básico, liberto, desprendido de ego e de vaidades; um lídimo julgador.
Pena da secundária; mas a vida há de ensinar...
É isso, é de amargar.
Parabéns, meu caro e dileto JC, por escancarar à Taiada mais esse imbróglio e desacerto.
A arrogância e a truculência da Dra. Juíza, chegam a constranger os incautos!
Isto é muito ruim porque a expõem perante os advogados e funcionários do Fórum, fazendo desaparecer aquela parceria que faz com os trabalhos fluam!
Não sei da afinidade do Frei Tomate com o Magistrado mais íntegro e amigo dos advogados,somado ao Ilustre Dr. Pedro Paulo Preuss,que por aqui passou, para trata-lo simplesmente Rabelo. Pois a pessoa humana .íntegra, justa e imparcial como é o Douto Juiz, merece o tratamento de Ilustre Magistrado Sr. Doutor Juiz da 1a. Vara Cível e Criminal. É o nosso pensamento.
Falar nisso...Cadê o novo prometido prédio do Forum?
Quem sabe os magistrados desestressassem...
Sr. Armando Belo, não há intimidade nenhuma de minha pessoa com o nobre magistrado. Somente quase 13 anos de contato, donde tiramos as afirmativas sobre o seu elevado caráter.
Se o senhor não sabe, em liberdade literata (ainda que aqui não se trate de um poema), a menção pode ser feita somente ao nome da figura, dispensada a formalidade.
É o mesmo que assim se referir ao Presidente da República somente pelo seu nome. Duvido que você fale ou escreva o "Presidente Lula"...
Além do mais, se vc bem leu o escrito, viu que somente existem elogios àquele senhor, desmerecendo maior atenção à sua "indignação" para com esse seguidor do blog.
Seu comentário me pareceu mais um esperneio de ciúmes do que complementação às referências.
A situação é terrível! Ninguém consegue, sem prejuízos, contestar a Juíza!
É preciso que a OAB se manifeste na defesa de seus advogados, não é?
Ou então prá quê serve?
Estranho, voce deve ser mesmo estranho à classe de advogados, pois imaginar que a OAB possa fazer alguma coisa pela advocacia é pretender o impossivel, ainda mais quando se trata da seção de Caçapava, pois ineptos, desinteressados e medrosos, e o que é pior, a que vem ai também nada tem de interessante e com certeza deverá continuar a mesma coisa, tanto que teve uma votação bem contestada pela classe, ante o grande número de nulos e grancos depositados.
Os advogados têm suas prerrogativas, que estão em seu Estatuto ae, diga-se passagem é lei. Portanto, qualquer violção a elas, os advogados têm que fazer valer os seus direitos na hora do fato. Nada de temer represálias, isso é para os despreparados. Advogado que é advogado não pode temer juiz ou quem quer que seja. Não há hierarquia entre juizes, promotores e advogados. Todos são iguais perante a justiça. Para os que estão se achando prejudicados, existe a Corregedoria e os Tribunais. Não deixem a classe ser humilhada.
Os dois juízes são parte de um mesmo fenômeno: aquele que transforma o direito penal num mecanismo de revanche social.”
“Sentenças inconsistentes podem até criar heróis temporários, mas enfraquecem o Judiciário. Magistrados, além de equilíbrio, maturidade e devoção à Justiça, devem também ter senso de medida. Caso contrário, poderão ser chamados de tudo, menos de juízes.”
O que você leu acima é apenas um trecho da seção de Leonardo Attuch, publicada na revista ISTOÉ de Mar 09 sob o título ‘Juízes sem Juízo’.
Merece leitura na íntegra!
Apoiado novamente JC.
Acho que o "Atento" está muito certo, pois jamais fui desrespeitado e, diga-se, muito bem atendido pela juíza Doutora Simone. Nas poucas vezes que tive confronto com outros juízes debati a situação no momento, pois estou preparado, ou fui à Corregedoria e fui bem sucedido. O que se dá com a juíza é que os advogados que querem despachar e fazer o que é no meio da classe chamado de "embargos auriculares", o que ela nem outro juiz qualquer deve permitir, pois como diz outro jargão "Com juiz não se fala, se escreve". Classe, acorde.
Meu caro Frei Tomate, não tenho a mínima pretensão, em confrontá-lo, pois não sou nenhum literato como voce, a ponto de usar as figuras de linguagem em qualquer situação. Assim uso as teorias convencionais de tratamento, que todas as pessoas pelo seu cargo merecem. Meus parabéns a você pela sua cultura além da convencional, a ti eu me reverencio.
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