É verdadeiramente impressionante o incrível dom que a Justiça brasileira tem de desagradar a todos os envolvidos em quaisquer disputas judiciais, não é mesmo?
Vejam só o caso do menino Sean Goldman: nascido nos EUA, Sean veio ao Brasil em 2004 com a mãe, Bruna Bianchi, que veio a falecer, em 2008, iniciando a batalha judicial que passou a ser travada entre o americano David (pai biológico da criança) e o segundo marido da mãe, João Paulo Lins e Silva.
Ora, a Justiça brasileira contempla o pai biológico, ora o segundo marido de Bruna Bianchi, numa pastelada que já teve até palpite de Mr. Obama e do molusco, vejam só!
Nas últimas instâncias, o pai biológico foi contemplado com decisão judicial favorável, determinando que Sean volte aos EUA em 48 horas, fato este que até precipitou a vinda de David, pai de Sean, que reside nos EUA, ao Brasil, com a intenção de fazer cumprir a sentença da Justiça!
Mas não é que logo depois da chegada do moço, a Justiça novamente deu prá trás e aceitou um pedido de habeas corpus impetrado pela família brasileira de Sean e, até que se faça novo juízo, a criança não poderá deixar o Brasil!
O pai não vê o filho há mais de seis meses que, por culpa destas jumentalidades jurídicas, pode mesmo se transformar num indivíduo complexado, socialmente isolado, e até mesmo portador de tendências psicológicas não habituais, que podem levar o caso, a um desfecho surpreendentemente trágico!
Vamos torcer por um acordo entre as famílias pois, se depender da Justiça brasileira, este garoto vai completar 90 anos sem que seu caso seja resolvido!
Um comentário:
Agora, para completar, o presidente do STF cassa liminar e determina entrega do menor ao pai
Ao analisar, em 29 páginas, os dois mandados de segurança (MS 28524 e 28525) impetrados pela Advocacia Geral da União (AGU) e pelo pai do menor S.R.G.,o ministro Gilmar Mendes cassou a decisão que suspendeu a entrega do menino ao consulado americano. Para o ministro, não há como se negar a ilicitude da conduta de manutenção da criança no Estado brasileiro. E, certamente, por conta do balaio de gatos em que se encontram as decisões de alto nível neste País, deve ter deixado uma beira para que o molusco DECIDA, o que vai acontecer com o pobre garoto, né?
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