Decisão judicial não se discute, cumpre-se. Do contrário, dá cadeia. Aprendi isto desde a tenra idade e achei que nada no mundo, mudaria esta afirmação!
A modernidade encarregou-se de desmoralizar a sabedoria do dito popular e acabou com o Senado se encarregando de corromper a cara feia do Judiciário, quando, nesta terça (3), a Mesa diretora mandou às favas uma decisão do STF.
O Supremo determinara ao Senado que acomodasse, sem mais delongas, o suplente Acir Gurgacz (PDT-RO) na cadeira do titular Expedito Jr. (PSDB-RO).
Acusado de compra de votos e abuso do poder econômico, Expedito tivera o mandato passado na lâmina pelo TSE. O Senado dera de ombros.
Acionado, o STF informou o óbvio: a sentença do TSE não comporta discussões. O ministro Celso de Mello queixou-se do Legislativo.
Expedito recorreu, veja você, à direção do Senado. Pediu que lhe fosse autorizado recorrer à Comissão de Justiça do Senado.
Sapateando sobre o STF, os senadores deferiram o pedido do senador cassado. E a posse do suplente, que ocorreria nesta terça, foi cancelada!
O PDT, partido do novo dono da vaga, ameaça recorrer à Justiça. Cogita pedir a prisão dos membros da Mesa do Senado.
Inquirido a respeito, Sarney disse que foi voto vencido. E fez piada. Disse que, preso, não pediria cigarros, porque não fuma.
Vem aí o Natal. Depois, o Carnaval. Ou o STF toma uma providência ou suas decisões, por carnavalizadas, terão o peso de uma sentença de Papai Noel.
Para os senadores, decisão do Supremo, como o Carnaval da Bahia, pode ser esticada.
Em Salvador, como se sabe, o folião se despede da festa da carne, se despede, se despede e a carne nunca vai embora.
Entre os baianos, o simbolismo da Quarta-Feira de Cinzas, dia em que a purgação acaba e começa a contrição, não vale.
No Senado, a simbologia da palavra final do STF, que marca o fim da festa e o início do acerto de contas, tem o mesmo valor!
A modernidade encarregou-se de desmoralizar a sabedoria do dito popular e acabou com o Senado se encarregando de corromper a cara feia do Judiciário, quando, nesta terça (3), a Mesa diretora mandou às favas uma decisão do STF.
O Supremo determinara ao Senado que acomodasse, sem mais delongas, o suplente Acir Gurgacz (PDT-RO) na cadeira do titular Expedito Jr. (PSDB-RO).
Acusado de compra de votos e abuso do poder econômico, Expedito tivera o mandato passado na lâmina pelo TSE. O Senado dera de ombros.
Acionado, o STF informou o óbvio: a sentença do TSE não comporta discussões. O ministro Celso de Mello queixou-se do Legislativo.
Expedito recorreu, veja você, à direção do Senado. Pediu que lhe fosse autorizado recorrer à Comissão de Justiça do Senado.
Sapateando sobre o STF, os senadores deferiram o pedido do senador cassado. E a posse do suplente, que ocorreria nesta terça, foi cancelada!
O PDT, partido do novo dono da vaga, ameaça recorrer à Justiça. Cogita pedir a prisão dos membros da Mesa do Senado.
Inquirido a respeito, Sarney disse que foi voto vencido. E fez piada. Disse que, preso, não pediria cigarros, porque não fuma.
Vem aí o Natal. Depois, o Carnaval. Ou o STF toma uma providência ou suas decisões, por carnavalizadas, terão o peso de uma sentença de Papai Noel.
Para os senadores, decisão do Supremo, como o Carnaval da Bahia, pode ser esticada.
Em Salvador, como se sabe, o folião se despede da festa da carne, se despede, se despede e a carne nunca vai embora.
Entre os baianos, o simbolismo da Quarta-Feira de Cinzas, dia em que a purgação acaba e começa a contrição, não vale.
No Senado, a simbologia da palavra final do STF, que marca o fim da festa e o início do acerto de contas, tem o mesmo valor!
Fonte: j.souza
6 comentários:
JC esta foi de lascar! Digo o desafio que o Legislativo fez para o Judiciário, não é?
Só falta agora, o kamarada molusko começar a falar besteira, como sempre!
Cabe aqui uma pergunta: Quando este país vai ser um país sério ? Nada mais !
Os ministros do Supremo ficam falando, falando, falando nas entrevistas como se nada tivessem com a questão, o que está absolutamente errado, pois com o poder que têm deveriam prender a administração do senado por desobediencia e fim. O resto é balela. Assim Marco Aurélio e Gilmar Mendes parem de falar e ajam, se tiver em coragem, e ponto final !
Agora só está faltando mesmo, o soldado repreender o General porque o resto está aí mesmo, na nossa cara!
Esta justiça de merda, de justiça não tem nada! Vejam só o caso dos precatórios dos governos: são condenados em último instância, a justiça os obriga a pagar e eles não pagam e dane-se: ninguém faz mnada e só o contribuinte, que não tem a quem recorrer, é que é o prejudicado!
Que resposta os tribunais tem para isto?
Milton, vivemos num país do 'salve-se quem puder'. É uma pena que isto ocorra, pois o Brasil é maravilhoso, mas seu povo um despersonalizado, cordeiro, omisso, negligente, relaxado e merece o que tem. Desejo que piore muito, pois assim, quem sabe, um dia tomemos vergonha na cara e buscamos nossos direitos.
Depois de desmoralizar completamente o STF, o "insuspeito" Sarnei resolve cumprir a lei!
Tá duro de aguentar este paizinho!
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