Tem coisas nesta vida, que não podem ser mudadas, não é mesmo? Certamente uma delas, diz respeito à truculência e à agressividade com que as pessoas são tratadas pelos dos funcionários públicos concursados!
É um show de agressividades, humilhações, ameaças, e por aí afora, que se revelam por ocasião das consultas médicas em ambulatórios e pronto-socorros municipais e estaduais, nas repartições públicas tipo Receita Federal, Prefeituras e outros órgãos onde se encontram esta classe profissional.
Certamente, todo este ataque de estrelismo e macheza, está intrínsicamente ligado com a proteção que cada funcionário público concursado, carrega em suas costas para o resto da vida: a estabilidade profissional!
Dizem alguns que é mais fácil boi voar do que um funcionário público concursado ser repreendido ou demitido, protegido pelo forte corporativismo que reage às mínimas ameaças de estruturar melhor a função, de implantar a avaliação de desempenho individual e por fim, acabar, de vez, com a estabilidade. Claro que ainda tem bons funcionários no meio deste rebanhão mas, uma andorinha só não faz verão, acabam vencidas!
Dia destes, no Postão da Vila Antonio Augusto, jovem grávida aguardava sua vez para ser atendida pelo Oftalmologista, cujo atendimento se fazia em ordem decrescente de idade. Em dado momento, sentiu um mal súbito, chegando mesmo a vomitar, ocasião em que alguns idosos que também estavam na fila de atendimento, cederam seu lugar à jovem, em razão daquela consulta ter sido marcada há muito tempo e ela não podia esperar outro tanto para ser atendida. Imediatamente passou a ser hostilizada por uma das funcionárias do Postão (segundo apurado, era uma moça loira, cujo nome desconhecemos!) que, num show de agressividades, gritaria e humilhações, acabou por impedir a jovem de ser atendida, numa crise de autoritarismo digno dos anos de chumbo, que vivenciamos há pouco tempo atrás!
Em outro caso, na Prefeitura Municipal, convocado, com dia e hora marcados, por um tal de Fábio Tanaka, que alegou ser Procurador do município, com a finalidade de tratar de assuntos específicos à Seção de Execuções Fiscais, um conhecido e respeitado advogado taiada, foi surpreendido com a ausência do citado e alegado Procurador, ocasião em que indagou sobre o mesmo, à funcionária que ocupava uma mesa nos fundos da sala, obtendo como resposta um sonoro: "ele está por aí mesmo!"
Novamente indagada se ele estaria de volta àquele setor, respondeu grosseiramente "só Deus sabe!" e por fim, agoniado com a tremenda falta de educação da funcionária e também em razão de seu porte agressivo, o advogado pediu-lhe que transmitisse um recado ao alegado Procurador, de que estivera ali com hora marcada mas, como ele não estava, ali não mais voltaria!
A funcionária em questão, pisando duro, como deve ser o seu habitual, devolveu, na lata: "O problema é do senhor, não meu"!
Engraçado que, na maioria dos guiches onde os funcionários públicos fazem (ou dizem fazer) atendimentos, tem sempre um pequeno cartaz colado à vista, onde se apregoam ameaças a "quem maltratar ou agredir o funcionário..."
Acho que os valores estão invertidos, não é mesmo?
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